Crescimento econômico da França deve mostrar resiliência à medida que inflação sobe, diz agência
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PARIS (Reuters) - A economia francesa manterá uma taxa de crescimento estável até o final de 2022, embora a inflação deva subir ainda mais para quase 7%, previu a agência de estatísticas Insee nesta sexta-feira.
Depois de encolher 0,2% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, a economia do país deve crescer 0,2% no segundo trimestre e 0,3% nos dois trimestres seguintes, disse a Insee em suas perspectivas econômicas.
Para todo o ano de 2022, a segunda maior economia da zona do euro deve registrar crescimento de 2,3%, impulsionada em grande parte pelos gastos do consumidor, com o setor de serviços sendo beneficiado pelo retorno a condições mais normais no setor de transportes.
Enquanto isso, a inflação deve acelerar ante o ritmo de 5,2% registrado nos 12 meses até maio para se estabilizar em torno de 6,5%-7% no resto do ano, atingindo níveis não vistos na França desde 1984.
As pressões de preços podem passar de energia, que tem impulsionado o aumento até agora, para alimentos e produtos manufaturados, bem como serviços, disse a agência.
Ela estimou que a inflação será dois pontos percentuais mais alta sem medidas governamentais para conter as pressões sobre os preços, incluindo um teto para os custos do gás e da eletricidade e desconto nos preços dos combustíveis.
O mercado de trabalho deve continuar forte com a criação de 200 mil novos empregos prevista para o curso do ano, reduzindo a taxa de desemprego de 7,3% no primeiro trimestre para 7,0% no final de 2022 --o nível mais baixo desde o início de 1982.
(Por Leigh Thomas)
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