Biden assina decreto sobre aborto e declara que Suprema Corte está “fora de controle”
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Por Jeff Mason e Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a decisão da Suprema Corte de reverter o direito ao aborto foi um exercício de “poder político bruto”, e assinou um decreto nesta sexta-feira para ajudar a proteger o acesso a serviços que encerram gravidez.
Biden, um democrata, está sendo pressionado pelo seu próprio partido para agir após a decisão histórica do mês passado de reverter Roe vs. Wade, que derrubou quase 50 anos de proteção aos direitos reprodutivos das mulheres.
Os poderes do presidente são limitados porque os Estados norte-americanos podem fazer leis restringindo o aborto e acesso à medicação, e o decreto deve ter impacto limitado.
“O que estamos testemunhando não foi um julgamento constitucional, foi um exercício de poder político bruto”, disse Biden a repórteres na Casa Branca, após citar bastante a opinião divergente da decisão.
“Não podemos permitir que uma Suprema Corte fora do controle, trabalhando em conjunto com elementos extremistas do partido republicano, retirem liberdades e nossa autonomia pessoal”, disse.
Questionada sobre o que exatamente mudará para as mulheres imediatamente após o decreto ser assinado, Jen Klein, diretora do Conselho de Política de Gênero do presidente, não entrou em detalhes falando na Casa Branca posteriormente.
“Você não resolve por decreto o que a Suprema Corte fez”, disse.
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