Preços ao produtor nos EUA caem em julho e pedidos semanais de seguro-desemprego aumentam
![]()
(Reuters) - Os preços ao produtor nos Estados Unidos caíram inesperadamente em julho em meio a uma queda no custo dos produtos energéticos e a sinais de que o núcleo da inflação ao produtor está em tendência de declínio, enquanto os pedidos de seguro-desemprego aumentaram pela segunda semana consecutiva em um mercado de trabalho ainda apertado.
O índice de preços ao produtor para a demanda final (IPP) caiu 0,5% no mês passado, após subir 1,0% em junho, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Nos 12 meses até julho, o IPP aumentou 9,8% após avançar 11,3% em junho.
Houve queda de 1,8% nos preços dos bens, após alta de 2,3% em junho. Uma queda de 16,7% nos preços da gasolina foi responsável por 80% dessa queda. Também houve quedas acentuadas nos preços do óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e gás natural residencial.
No entanto, os preços dos alimentos subiram 1,0% após recuo de 0,2% no mês anterior, enquanto o custo dos serviços subiu 0,1% após avançar 0,3% em junho.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos, energia e serviços comerciais, os preços ao produtor subiram 0,2% em julho. O chamado núcleo do IPP aumentou 0,3% em junho. Nos 12 meses até julho, o núcleo do IPP avançou 5,8% após alta de 6,4% em junho.
O Federal Reserve está ponderando se deve aumentar sua taxa básica de juros em mais 50 ou 75 pontos-base em sua próxima reunião de política monetária entre 20 e 21 de setembro na tentativa de domar a inflação três vezes maior que sua meta de 2%.
O banco central dos EUA elevou sua taxa básica de juros em 225 pontos-base desde março, enquanto luta para esfriar a demanda sem provocar um aumento acentuado nas demissões.
Nessa frente, o número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou pela segunda semana consecutiva, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira, indicando mais abrandamento no mercado de trabalho, apesar das condições ainda apertadas.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 14 mil, para 262 mil ajustados sazonalmente na semana encerrada em 6 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 263 mil pedidos para a última semana.
Isso ainda está abaixo da faixa entre 270 mil e 300 mil que os economistas dizem que sinalizará uma desaceleração material no mercado de trabalho.
(Reportagem de Lindsay Dunsmuir; Reportagem adicional de Dan Burns)
0 comentário
Wall Street cai conforme nervosismo sobre financiamento de IA pressiona ações de tecnologia
Ibovespa fecha em queda com nova correção tendo juros e eleição no radar
Dólar sobe pela quarta sessão e supera R$5,50 sob influência do cenário eleitoral
Índice STOXX 600 fecha estável com persistência de preocupações sobre valuations de tecnologia
STF forma maioria contra marco temporal para demarcação de terras indígenas
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$3,108 bi em dezembro até dia 12, diz BC