Presidente chinês não está disposto a aceitar vacinas ocidentais apesar de protestos, diz inteligência dos EUA
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Por Michael Martina e David Brunnstrom
WASHINGTON (Reuters) - O líder chinês Xi Jinping não está disposto a aceitar vacinas ocidentais, apesar dos desafios que a China enfrenta com a Covid-19 e, embora os recentes protestos não representem uma ameaça ao governo do Partido Comunista, eles podem afetar sua posição pessoal, disse a diretora de inteligência nacional dos Estados Unidos, Avril Haines, no sábado.
Mesmo que os casos diários de coronavírus na China estejam próximos de picos históricos, algumas cidades estão tomando medidas para afrouxar as regras de testagem e quarentena após a política de Covid zero de Xi desencadear agitação pública e uma forte desaceleração econômica.
Haines, falando no Fórum de Defesa Nacional, que acontece anualmente na Califórnia, disse que, apesar do impacto social e econômico do vírus, Xi "não está disposto a aceitar uma vacina melhor do ocidente e, em vez disso, se apoia em uma vacina da China que simplesmente não é tão eficaz contra a Ômicron."
“Ver os protestos e a resposta a eles é contrariar a narrativa que ele gosta de apresentar, que é a de que a China é muito mais eficaz no governo”, disse Haines.
A China não aprovou qualquer vacina estrangeira contra a Covid-19, optando pelas produzidas internamente, as quais alguns estudos sugerem que não são tão eficazes quanto outras estrangeiras, o que significa que relaxar as medidas de prevenção ao vírus pode trazer grandes riscos, segundo especialistas.
(Reportagem de Michael Martina, David Brunnstrom, Idrees Ali e Eric Beech)
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