Membros da UE expressam preocupação com comentários de Macron sobre Rússia
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Por John Irish
PARIS (Reuters) - Os Estados bálticos e outros países europeus preocupados com os comentários do presidente da França, Emmanuel Macron, em relação às garantias de segurança para a Rússia, apresentaram formalmente sua desaprovação e explicaram sua posição à França nesta segunda-feira, disseram diplomatas.
Em entrevista à emissora de TV francesa TF1 em 3 de dezembro, Macron disse que a Europa precisava preparar sua futura arquitetura de segurança e também pensar em "como oferecer garantias à Rússia no dia em que o país voltar à mesa de negociações".
Os comentários foram imediatamente repreendidos pela Ucrânia e pelos países bálticos, e embora a Presidência francesa e o Ministério das Relações Exteriores do país tenham tentado minimizá-los, a irritação parece não ter se dissipado em alguns círculos.
A República Tcheca, que detém a presidência do Conselho da União Europeia, ajudou a organizar o apoio à representação diplomática formal, conhecida como "demarche".
Os apoiadores da demarche incluem os Estados bálticos da Estônia, Letônia e Lituânia, juntamente com a Polônia e a Eslováquia, disseram dois diplomatas. A Reuters não conseguiu estabelecer quantos países apoiaram a medida no total, ou se os tchecos a apoiaram.
Os ministérios das Relações Exteriores francês, tcheco e eslovaco não responderam imediatamente a pedidos de comentários. O Ministério das Relações Exteriores polonês se recusou a comentar.
Dois diplomatas disseram que os tchecos, juntamente com vários outros representantes de Estados-membros, entregaram a demarche finalizada para o diretor da Europa Continental do Ministério das Relações Exteriores da França nesta segunda-feira.
(Reportagem de John Irish; reportagem adicional de Jan Lopatka e Alan Charlish)
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