Peso argentino do mercado paralelo atinge mínima recorde, com diferença para o câmbio oficial superior a 50%
![]()
Por Jorge Otaola
BUENOS AIRES (Reuters) - A taxa de câmbio do peso no mercado paralelo da Argentina depreciou acentuadamente em 5,6% nesta quarta-feira, atingindo mínima recorde de 1.250 por dólar, com sua diferença em relação à taxa oficial indo acima de 50%, ressaltando a pressão renovada sobre a moeda combalida.
O país luta contra uma inflação de mais de 200%, o que prejudica a poupança e torna os ativos em peso menos atraentes. A taxa de câmbio oficial do peso, próxima a 819 pesos por dólar, desvalorizada acentuadamente no mês passado, é sustentada por controles rígidos de capital.
Analistas afirmam que uma indexação que enfraquece o peso oficialmente em cerca de 2% a cada mês não é suficiente para acompanhar a alta inflação, fazendo com que a diferença na taxa de câmbio aumente, mesmo que permaneça muito menor do que antes da desvalorização de dezembro.
Uma medida para permitir que importadores liquidem os títulos recém-emitidos por meio de mercados cambiais paralelos para ter acesso à moeda estrangeira também pressionou o peso, disseram operadores.
0 comentário
Proposta aprovada moderniza regras para circulação de máquinas agrícolas no país
Comissão de Agricultura do Senado encerra 2025 com avanços e 28 propostas aprovadas
Por 48 votos a 25, projeto da dosimetria de penas segue para sanção
Trump diz que próximo chair do Fed acreditará em juros bem mais baixos
Ações da China permanecem estáveis com setor de tecnologia em queda
França não está pronta para assinar acordo com o Mercosul, reafirma Macron