Presidente do Banco Mundial promoverá reformas internas em reuniões com FMI

Publicado em 12/04/2024 12:37

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Por David Lawder

WASHINGTON (Reuters) - O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, disse nesta sexta-feira que planeja destacar na próxima semana uma série de melhorias processuais para acelerar as aprovações de empréstimos do banco de desenvolvimento, aperfeiçoar a responsabilização de seus 16.000 funcionários e atrair capital privado aos projetos.

Banga disse aos repórteres, antes das reuniões anuais de primavera (no Hemisfério Norte) do Banco Mundial com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que o banco reduziu seu tempo médio de aprovação de projetos, que era de 19 meses, em cerca de três meses e que o reduzirá em mais três meses até meados do próximo ano.

Banga, um ex-CEO da MasterCard que assumiu o comando do Banco Mundial em junho passado, está orientando a expansão da instituição de sua missão tradicional de desenvolvimento e combate à pobreza para incluir o combate às mudanças climáticas e outras crises globais. Isso requer recursos muito maiores e uma grande expansão de sua capacidade de empréstimo, que foi de 128,3 bilhões de dólares no ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2023.

O Banco Mundial ajustou sua relação empréstimo/capital próprio para liberar outros 40 bilhões de dólares de capacidade de empréstimo em 10 anos, mas isso está muito aquém dos trilhões de dólares necessários anualmente para financiar a transição energética global e a mitigação climática.

Banga disse que outras medidas estão em andamento, incluindo o trabalho conjunto com outros bancos multilaterais de desenvolvimento e agências de recomendação de crédito para liberar o uso de capital exigível, o capital de emergência prometido pelos governos, mas não pago.

Ele disse que o Banco Mundial lançará uma nova plataforma empresarial para garantias de empréstimos e seguros que o colocará no caminho de mais do que triplicar suas emissões de garantias para 20 bilhões de dólares até 2030.

Mas uma nova e importante iniciativa de securitização também poder atrair grandes quantidades de capital privado.

"Estamos no início de um esforço de anos para construir uma plataforma de securitização para os mercados emergentes, tornando mais fácil para os investidores institucionais -- fundos de pensão, seguradoras e fundos soberanos -- trazer uma parte dos 70 trilhões de dólares que administram para esses países em desenvolvimento."

O Banco Mundial também está reformando seus processos de planejamento de negócios e orçamento para encontrar economias a serem redistribuídas em outros lugares, incluindo 144 milhões de dólares provenientes da melhoria da produtividade em seus braços principais, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e a Associação Internacional de Desenvolvimento, disse Banga.

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Fonte:
Reuters

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