UE adota novas sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao GNL
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Por Julia Payne
BRUXELAS (Reuters) - Países da União Europeia adotaram um 14º pacote de sanções contra a Rússia que busca fechar algumas brechas e atingir as exportações de gás da Rússia pela primeira vez, afirmaram ministros das Relações Exteriores da UE nesta segunda-feira.
Potências ocidentais impuseram amplas sanções contra Moscou após a Rússia lançar uma invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022, que tem sido progressivamente intensificadas desde então.
As novas restrições ao gás buscam reduzir as receitas da Rússia com exportações de gás natural liquefeito (GNL) ao proibir transbordos de portos da UE e uma cláusula que permite que Suécia e Finlândia cancelem alguns contratos de GNL. As medidas não chegam a representar uma proibição da UE a importações de GNL, que cresceram desde o início da guerra.
As sanções entrarão em vigor após um período de transição de nove meses. O pacote também proíbe novos investimentos e serviços para completar projetos de GNL sendo construídos na Rússia. Especialistas do mercado de gás afirmam que a medida deve ter pouco impacto porque a própria Europa ainda compra gás russo e transbordos por portos europeus à Ásia representam apenas cerca de 10% das exportações totais da Rússia.
Uma autoridade da UE afirmou que o impacto estimado para a Rússia será mais próximo de milhões de euros do que de bilhões.
Alguns países da Europa central ainda recebem gás via gasodutos da Rússia via Ucrânia. A UE proibiu importações de petróleo russo em 2022, com algumas exceções restritas.
O novo pacote busca limitar a evasão de sanções ao criar mais responsabilidade e punições no nível de Estados-Membros para quem desrespeitar as regulamentações.
Acrescenta 116 entidades e indivíduos à lista de sanções, levando o total a mais de 2.200.
(Reportagem de Julia Payne, reportagem adicional de Bart Meijer e Andrew Gray)
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