Ruído fiscal e monetário colaborou para pausa em cortes da Selic, diz Campos Neto
![]()
BRASÍLIA (Reuters) - O aumento de ruídos relacionados às expectativas para as políticas fiscal e monetária colaborou para a decisão do Banco Central de pausar o ciclo de cortes da taxa básica de juros, apontou nesta terça-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Em reunião de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, interrompendo o ciclo de cortes de juros.
Falando em fórum promovido pelo Banco Central Europeu (ECB) em Sintra, Portugal, Campos Neto afirmou que os ruídos foram levados em conta, além de avaliações sobre a expectativa de inflação e os preços de alimentos.
Campos Neto disse ainda que se observou um movimento de “sell-off” nas últimas semanas em países emergentes, apesar da melhora na curva de juros nos EUA, avaliando que a correlação entre as taxas norte-americanas e as do Brasil pode ter sido quebrada.
(Por Bernardo Caram)
0 comentário
CNN: Cirurgia de Bolsonaro foi um sucesso e sem intercorrências, diz Michelle
Mídia social da China critica política de filho único após morte de czar de controle populacional
Ucrânia dispara mísseis britânicos e drones contra instalações de petróleo e gás da Rússia
Bolsonaro confirma em carta Flávio como seu candidato
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda