Tensões geopolíticas fazem petróleo subir mais de 5% em NY

Publicado em 05/01/2009 23:13

O preço do petróleo no mercado nova-iorquino fechou em alta nesta segunda-feira, com a tensão crescente no Oriente Médio devido à incursão do Exército israelense na faixa de Gaza e a disputa entre Rússia e Ucrânia sobre gás natural.

Na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), o barril do petróleo leve tipo WTI para entrega em fevereiro encerrou negócios cotado a US$ 48,81, com avanço de 5,33%.

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Desde que Israel lançou a ofensiva contra Gaza, no fim de dezembro, o preço do petróleo passou a subir. Até então, o preço da commodity estava perto dos US$ 35.

Israel e Gaza não são produtores de petróleo, mas a região onde se encontram abriga alguns dos principais produtores mundiais. Além disso, a grande maioria deles, em especial Irã e Síria, são simpatizantes da causa palestina.

A agência iraniana de notícias Irna informou, inclusive, que representantes das forças militares do país pediram aos países produtores de petróleo na região que cortem o fornecimento a países europeus que apoiem Israel e aos EUA. No entanto, fontes da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) disseram, segundo a agência de notícias Reuters, que os apelos iranianos não terão efeito.

A Opep, porém, pode ser um agente para que o petróleo suba mais nos próximos dias. No dia 1º entrou em vigor o corte de 2,2 milhões de barris diários na cota de produção do cartel, anunciado no dia 17 do mês passado. Fontes oficiais sauditas ouvidas pela agência de notícias Efe disseram hoje que a Opep considera a possibilidade de fazer uma reunião extraordinária no próximo mês, no Kuait, para analisar novas medidas frente à queda dos preços do petróleo.

Outra fonte de preocupação para os investidores é a "guerra do gás" entre Rússia e Ucrânia. O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, determinou hoje à Gazprom que corte imediatamente o fornecimento de gás através da Ucrânia à Europa, em resposta às retenções ilegais de gás das quais o governo da Rússia acusa o governo ucraniano.

A Gazprom cortou na quinta-feira passada o fornecimento de gás natural para a Ucrânia devido a uma falta de acordo sobre o preço que será pago pelo produto.


Fonte: Folha Online

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Folha Online

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