Governo fechou 2024 próximo ao centro da meta fiscal, diz Ceron
BRASÍLIA (Reuters) - As contas do governo central em 2024 ficaram dentro da banda de tolerância da meta fiscal, próximas do centro do alvo, disse nesta quarta-feira o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
A meta de resultado primário para 2024 é de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponde a cerca de 29 bilhões de reais.
Os dados fiscais do acumulado do ano de 2024 serão apresentados oficialmente pelo Tesouro apenas no final deste mês.
De acordo com o secretário, o dado do ano teve ajuda do chamado empoçamento -- verbas que foram disponibilizadas, mas acabaram não desembolsadas por ministérios. Essa sobra ficou próxima a 20 bilhões de reais no ano, patamar que já era esperado, segundo ele.
Para 2025, o secretário disse o governo buscará mirar o centro da meta de déficit zero, não o limite de tolerância da regra, de 0,25 ponto do PIB.
Perguntado sobre uma eventual adoção de novas medidas de contenção de gastos, Ceron afirmou que o monitoramento da gestão fiscal pelo Tesouro é constante e que o órgão aponta, sugere e apoia a adoção de iniciativas de ajuste quando entende que há necessidade. Segundo ele, esse trabalho é constante.
"O objetivo é continuar no processo de recuperação fiscal, que está acontecendo", disse.
Na entrevista, o secretário ainda afirmou que o projeto de renegociação das dívidas dos Estados, sancionado nesta semana, deve gerar um alívio anual de 20 bilhões de reais aos governos regionais, em cenários "mais extremos".
Ele explicou que esse é um custo financeiro, que não impacta o resultado primário do governo federal.
(Por Bernardo Caram e Victor Borges)
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