Depósitio compulsório causa efeito devastador na economia

Publicado em 16/02/2009 00:36

Amigo Torres de Melo<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />

 

É minha obrigação profissional contestar exaustivamente essas análises infantis e míopes sobre política de juro no Brasil, sem considerar o efeito devastador do depósito compulsório na formação da taxa de mercado, conforme abaixo comprovado.

 

Somente os sábios enxergam o óbvio (Nelson Rodrigues).

 

Política de Juros

 

Ricardo Bergamini

 

 

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a taxa média de juros de mercado no Brasil varia conforme quadro demonstrativo abaixo:

Tipo de Operação

% ao ano

Cheque Especial

174,8

Crédito Pessoal

60,6

Aquisição de Bens

41,1

Veículos

27,6

Outras

68,2

 

 

Não há nenhuma possibilidade de debater política de juro sem considerar o efeito devastador do depósito compulsório na formação da taxa juro de mercado.

 

Sendo o multiplicador de base médio em 2008 de 1,4258, ou seja: 70,13% dos recursos disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos compulsórios, o juro mínimo de mercado médio em 2008 foi de 13,56% ao ano  x 3,3478 = 45,40% ao ano (3,1685% ao mês), não considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros dos bancos.

 

 

Porque o depósito compulsório é alto no Brasil? Para o Banco Central poder carregar R$ 499,6 bilhões da dívida da União em sua carteira, caso contrário teria que aumentar a base monetária com novas emissões.

 

Com base em dezembro de <?XML:NAMESPACE PREFIX = ST1 />2008 a dívida total (Interna e Externa) líquida da União era de R$ 1.896,6 bilhões (66,66% do PIB), sendo R$ 1.264,8 bilhões (44,46% do PIB) em poder do mercado; R$ 499,6 bilhões (17,56% do PIB) em poder do Banco Central e R$ 132,2 bilhões (4,64% do PIB), relativa à dívida externa.

 

Para efeito de raciocínio vamos considerar de forma hipotética que o juro básico no Brasil (Selic) fosse igual ao juro americano de ZERO e que a taxa média de aplicação fosse a atual de 12% ao ano, somente pelo efeito do depósito compulsório atual de 70,13% (de um depósito de R$ 100,00 somente resta ao banco para aplicação R$29,87) o banco teria que emprestar os restantes de R$ 29,87 a uma taxa de 40,17% ao ano para poder pagar uma aplicação de R$ 100,00 a taxa 12% ao ano, conforme fórmula abaixo demonstrada, sem considerar outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros.

 

12% ao ano de R$ 100,00= 40,17% ao ano de R$ 29,87

 

 

 

 

 

 

----- Original Message -----
From: "Torres de Melo" <[email protected]>
To: <[email protected]>
Sent: Sunday, February 15, 2009 9:16 AM
Subject: CONSELHO OU OMISSÃO doc. 30 - 2009 CONSELHO OU OMISSÃO doc.
30 - 2009


>                                      CONSELHO OU OMISSÃO  doc. 30 -
> 2009
>                                   www.fortalweb.com.br/grupoguararapes
>
> Grupos poderosos da Imprensa Nacional, por seus jornais e televisões,
> noticiaram, nos dias 04 e 05.02.2009, até exibindo documento do Banco
> Central, informações detalhadas sobre os elevadíssimos juros cobrados por
> Instituições Financeiras do Brasil. Segundo esses noticiários, os juros
> cobrados para determinados empréstimos, chegam, PASMEM, POR ISSO ESTAMOS
> ESCREVENDO COM LETRAS MAIÚSCULAS, A 25%, (VINTE E CINCO POR CENTO) AO MÊS,
> ENQUANTO A INFLACÃO E A TAXA SELIC NO BRASIL NÃO ULTRAPASSAM 13%, (TREZE
> POR CENTO) AO ANO. E, PIOR, OS JUROS MENSAIS DA CADERNETA DE POUPANÇA NÃO
> TÊM CHEGADO NEM A 1% AO MÊS, NEM, PORTANTO, AOS MESMOS 13%, AO ANO.
> E, ainda, vimos o Governo e um ex-diretor do Banco Central dando CONSELHOS
> às pessoas para compararem os juros das Instituições Financeiras, antes de
> tomarem o empréstimo. E, incrível!, não vimos nenhum dos inúmeros membros
> do Executivo ou do Judiciário, nem parlamentar do Congresso, questionando
> a
> legalidade ou, mesmo, a justeza desses juros exorbitantes, o que nos
> parece
> ser uma completa OMISSÃO, que fazem para, no mínimo, justificarem os
> gordos
> salários com que são aquinhoados, enquanto os pobres ainda mais sofrem com
> a desídia desses governantes omissos.
> A não ser que no novo entendimento Jurídico, o empréstimo a juros
> excessivos não seja mais AGIOTAGEM, ou que esta prática não seja mais uma
> OPERAÇÃO ILICITA E ILEGAL que é o que nos ensinam os Dicionários comuns da
> Língua Portuguesa. Parabéns, pois ficam muito à vontade, aos AGIOTAS
> PARTICULARES que emprestam, como norma, a menos de 10% ao mês!
> O Grupo Guararapes, anos atrás, já havia abordado este mesmo tema sobre
> Juros Exorbitantes, com base em informação prestada por um dos seus
> próprios integrantes. Naquela ocasião, o Grupo deteve-se mais nos juros
> cobrados nos Cheques Especiais, mostrando que esta extorsão bancária
> atingia, com mais violência, os servidores públicos com salários pagos por
> depósitos na rede bancária; e, destes servidores, os atingidos pelos juros
> mais extorsivos eram os que ganhavam menores salários. Afirmavam que estes
> servidores, depois de terem gasto o recebido no mês e usado o Cheque
> Especial, no mês seguinte já entravam com um elevado desconto superior a
> 13% no seu salário mensal, o que num ritmo progressivo os levaria a
> enfrentar, a cada dia que se passava, dificuldades muito superiores às
> suas
> limitadas posses. E o Grupo Guararapes perdeu o seu tempo e agora
> descobriu
> a razão. O Governo, o Legislativo e o Judiciário, naqueles dias como ainda
> hoje, com a omissão do silêncio, mostraram que concordam com aqueles juros
> absurdos. Uma pulga atrás da orelha nos faz perguntar: será que estão
> levando vantagem nisso? E o povo, anestesiado pela propaganda e pelas
> esmolas oficiais, continua, surpreendentemente, votando em massa,
> favoravelmente, nesse governo.
> E COM FRANQUEZA, PODERES QUE ACONSELHAM OS BRASILEIROS EXTORQUIDOS, E
> SILENCIAM QUANDO DEVERIAM REGULAMENTAR O SISTEMA FINANCEIRO E PUNIR OS
> AGIOTAS, NÃO SÃO APENAS OMISSOS. A BEM DA VERDADE.  TAIS PODERES SÃO, PELO
> MENOS,  IRRESPONSAVEIS E CONIVENTES!
>
> ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. 12 58
> 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza.  Somos
> 1.627 CIVIS - 48 da Marinha - 463 do Exército - 48 da Aeronáutica;  total
> 2.186 In memoriam, 32 militares e 2 civis.  [email protected]
>      10 Fev 2009
>
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>                                                      VIDA À VERDADE! MORTE
> À MENTIRA!

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Fonte:
(Ricardo Bergamini)

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