Preços de hospedagem em Belém já começaram a baixar, diz diretora-executiva da COP30
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(Reuters) - Os preços das hospedagens em Belém para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima já estão começando a ceder e o problema tende a melhorar após uma força-tarefa liderada pelo governo, disse a diretora-executiva da COP30 Ana Toni nesta quinta-feira, acrescentando que ainda há espaço para cair mais.
Normalmente, em eventos como a COP, os preços das hospedagens chegam a dobrar ou triplicar, mas desta vez dispararam cerca de 15 vezes.
"O governo fez uma força-tarefa para ajudar cada um dos países e temos conversado com os países diretamente. Acho que as dificuldades que estavam sentindo (diminuíram)", disse ela a jornalistas em evento na FGV.
"Vi que em algumas plataformas os preços baixaram 22%. Em outras, mais. Agora está acalmando um pouco, mas certamente ainda pode melhorar", adicionou ela.
A disparada dos preços gerou uma onda de reclamações de países, que relataram dificuldades para fazer reservas e enviar suas delegações.
"Tem um esforço do governo com a rede hoteleira, casas privadas e acho que está tudo mais calmo", afirmou Toni.
Nações mais pobres chegaram a ensaiar um "boicote" à COP30 por conta dos preços, mas segundo Toni esse risco "é nenhum; zero".
"Acho que as pessoas perceberam que COP é coisa séria, não é evento Turístico … vamos falar mais de conteúdo. É isso que a gente espera."
A discussão sobre as hospedagens para a cúpula chegou à ONU e houve até pedidos para que Brasil subsidiasse hospedagens em Belém.
A COP30 ocorrerá em novembro, em Belém, e o governo brasileiro trabalha para que a conferência não tenha, mais uma vez, um tom de frustração, com países em desenvolvimento se opondo aos países desenvolvidos e resultados abaixo do esperado.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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