Quarenta por cento de camaroneses vivem na pobreza

Publicado em 11/02/2010 12:33
A pobreza afecta pelo menos 40 por cento da população camaronesa, constituída por pelo menos 18 milhões e 468 mil habitantes, afirmou quarta-feira à noite o Presidente Paul Biya, numa mensagem emitida pela Rádiotelevisão por ocasião da festa da juventude que está a ser celebrada hoje, quinta-feira.

"Esta desigualdade que abrange todos os aspectos da vida, alimentação, saúde, educação, condições de existência é intolerável numa sociedade que coloca a dignidade humana no primeiro grau dos seus valores", disse o chefe de Estado.

"Esforços notáveis" foram feitos nos últimos anos para fazer recuar a pobreza, notou o Presidente camaronês, convidando os jovens a "um engajamento mais forte" para combater a pobreza.

Ele exortou a juventude camaronesa a enfrentar o desafio da "penúria alimentar que provocou, há muito tempo, problemas no mundo".

"Normalmente, o nosso país cuja vocação agrícola é evidente não deveria ser afectado.

Contudo, importamos grandes quantidades de arroz, milho e outros cereais que poderemos produzir, o que compromete evidentemente o equilíbrio do nosso comércio externo", reconheceu Paul Biya.

Anunciou que iria rever esta questão no seu conjunto, ao desenvolver a cultura do arroz e do milho, realçando a da banana e ao favorecer a das outras culturas viveiras.
O Presidente Biya convidou a juventude camaronesa a ser actora desta revolução verde que, segundo ele, poderá "não só alimentar a nossa população, mas igualmente vender em abundância os nossos produtos aos países vizinhos".

Ele indicou que será preciso desencravar partes do território camaronês que têm dificuldade de vender as suas produções e instaurar uma política sobre o emprego e o nível de vida nas zonas rurais.

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Fonte:
Angop

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