Camex adia divulgação de lista de retaliação de produtos dos EUA
O adiamento, segundo o governo, não teria ligação com a visita da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, nesta quarta-feira.
A lista de retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), antes anunciada para hoje, agora está prevista para a próxima segunda-feira, dia 8.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informa que "os técnicos do grupo interministerial realizam os ajustes finais da lista, trabalho que deverá ser concluído ao longo da semana em curso".
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, reiterou as explicações da nota e não quis se prolongar nos comentários, informando tratar-se de área de competência da secretária-executiva da Camex, Lytha Spindola.
No mês passado, o conselho de ministros da Camex decidiu que que o valor total da retaliação brasileira às importações de produtos americanos poderá chegar a US$ 830 milhões este ano. E prometeu divulgar a lista final de bens que sofreriam sobretaxação hoje.
A lista inicial tinha 222 itens, que alcançavam valor anual total de US$ 2,7 bilhões. A lista definitiva deverá somar algo em torno de US$ 560 milhões para bens e o restante em medidas sobre serviços e propriedades intelectuais, que permite a quebra de patentes.
O caso começou em 2002, quando o Brasil entrou com representação na OMC contra subsídios governamentais dos EUA a produtores de algodão. O que resultou na condenação dos americanos, que nem por isso revogaram os subsídios. Assim, o Brasil ganhou em agosto de 2009 na OMC o direito de retaliar as importações dos EUA.
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