A mágica do aparente sucesso da economia brasileira está na política suicida elogiada pelo mercado financeiro internacional.
A mágica do aparente sucesso da economia brasileira está na política suicida elogiada pelo mercado financeiro internacional.
O mundo se curva aos sólidos fundamentos econômicos do Brasil
Prêmio “Estadista Mundial” concedido ao Presidente Lula pelo mercado financeira internacional
- Em 2009 o Brasil pagou juros reais positivos de 12,57% ao ano e recebeu nas aplicações das reservas juros reais negativos de 3,8% ao ano (juros zero e inflação americana de 3,8% ao ano). Um ganho real para o mercado financeiro internacional de 16,37% ao ano (Fonte MF).
Com essa política:
1 - O câmbio fica contido.
2 - A inflação fica sob controle.
3 - Gera créditos abundantes.
4 - Gera crescimento econômico.
Como consequência gera as afirmações abaixo:
Aumento de carga tributária versus déficit fiscal nominal
- De janeiro de 2003 até dezembro de 2009 a União gerou um déficit fiscal nominal de R$ 708,4 bilhões (4,18% do PIB) com a agravante do aumento real da carga tributária da União em 12,86% do PIB (22,08% do PIB em 2002 para 24,92% do PIB em 2008) (Fonte MF).
Dívida Interna da União teve aumento real em relação ao PIB de 14,57%
- Em 2002 a dívida interna da União (em poder do mercado e do Banco Central) era de R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB), em 2009 era de R$ 2.037,6 bilhões (65,20% do PIB). Aumento nominal de 142,28% e aumento real em relação ao PIB de 14,57% (Fonte MF).
Não há necessidade de ser economista para concluir que essa política criminosa e irresponsável vai explodir.
----- Original Message -----
From: Luciano Moraes
Sent: Friday, March 26, 2010 10:31 PM
Subject: FW: Tem quem defende o Lulla 092
ola Ricardo!
Boa noite!
Amigo, sou leigo no assunto. Não sei se entendi bem... mas em poucas palavras, o que sustenta tudo é a política de juros altos que atraem capital estrangeiro e faz com que, se aparente, uma redução das dívidas interna e externa do país. E além disso, o PIB, subiu muito. Correto? Foi devido às altas das comódites que representam grande parte do PIB, como por exemplo as exportações agrícolas que representam cerca de 33% do PIB?
Ou seja, se houver uma grande retirada de capital estrangeiro, e/ou se o PIB diminuir, as dívidas (percentuais ao PIB) aumentam? É isso?
Obrigado Ricardo.
Boa noite!
Abraços
From: [email protected]
To: ;
Subject: Tem quem defende o Lulla 092
Date: Tue, 23 Mar 2010 05:40:09 -0300
Amigo Paulo
Atendendo sua solicitação segue abaixo explicação sobre a Dívida Interna e Externa da União.
1 _ Em 2002 a dívida externa bruta da União era de US$ 127,8 bilhões (25,32% do PIB), em 2009 era de US$ 287,9 bilhões (18,40% do PIB). Aumento nominal de 125,27% e queda real em relação ao PIB de 27,33 %.
2 – Em 2002 a dívida interna bruta da União (em poder do mercado e do Banco Central) era de R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB), em 2009 era de R$ 2.037,6 bilhões (65,20% do PIB). Aumento nominal de 142,28% e aumento real em relação ao PIB de 14,57%.
3 – Com base nos itens acima podemos concluir que a dívida bruta total da União (Interna e externa) era de 82,23% do PIB em 2002, aumentando para 83,60% do PIB em 2009. Aumento real em relação ao PIB de 1,67%.
4 – Em 2002 as reservas eram de US$ 37,8 bilhões (7,53% do PIB), em 2009 de US$ 238,5 bilhões (15,24% do PIB). Aumento nominal de 530,95% e aumento real em relação ao PIB de 102,39%. O volume das reservas fez com que o aumento real da dívida bruta de 1,67% do PIB se transformasse em redução real de 8,49% do PIB na dívida líquida.
Em vista do acima exposto o Brasil depende das reservas para aparentar ser uma nação com os fundamentos econômicos sólidos, para tanto pagou, no ano de 2009, juros reais médios em torno de 12,57% ao ano, enquanto todas as moedas do planeta pagaram juros reais negativos. Cabe lembrar que as nossas reservas (US$ 238,5 bilhões) foram remuneradas, no ano de 2009, com juros reais negativos de 3,6% ao ano nos Estados Unidos (Juros zero e inflação americana de 3,6 % ao ano).
Investimentos Externos Líquidos (Diretos e Indiretos)
Série histórica dos investimentos externos líquidos (diretos e indiretos) com base na média/ano foi como segue: 85/89 (negativo de US$ 6,3 bilhões = -2,14% do PIB); 90/94 (positivo de US$ 7,0 bilhões = 1,57% do PIB); 95/02 (positivo de US$ 24,3 bilhões = 3,46% do PIB). De janeiro de 2003 até dezembro de 2009 (positivo de US$ 28,3 bilhões = 2,59% do PIB).
Quadro Demonstrativo VII - Dívida Líquida
Total da União (Interna e Externa)
Fonte MF - Base R$ bilhões.
Itens | 1994 | % PIB | 2002 | % PIB | 2009 | % PIB |
DMIM | 32,1 | 9,19 | 558,9 | 37,82 | 1.398,4 | 44,75 |
DMIBC | 33,5 | 9,59 | 282,1 | 19,09 | 639,2 | 20,45 |
DET | 22,2 | 6,35 | 262,9 | 17,79 | 98,7 | 3,16 |
Total | 87,8 | 25,13 | 1.103,9 | 74,70 | 2.136,3 | 68,36 |
Legenda: DMIM - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Mercado;
DMIBC - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Banco Central;
DET - Dívida Externa Líquida.
Quadro Demonstrativo VI - Composição da Dívida Externa Total Líquida
Fonte BCB – Base US$ bilhões.
Discriminação | 1994 | %PIB | 2002 | %PIB | 2009 | % PIB |
Dívida Bruta Pública | 73,6 | 13,55 | 127,8 | 25,32 | 287,9 | 18,40 |
Reservas (1) | (38,8) | (7,20) | (37,8) | (7,53) | (238,5) | (15,24) |
Dívida Líquida | 34,8 | 6,35 | 90,0 | 17,79 | 49,4 | 3,16 |
Dívida Privada | 72,6 | 13,43 | 99,5 | 19,78 | (5,7) | (0,36) |
Dívida Total | 107,4 | 19,78 | 189,5 | 37,57 | 43,7 | 2,80 |
(1) Conceito de caixa
Ricardo Bergamini
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