Mato Grosso deve abocanhar apenas R$ 1 bi do Plano de Safra
Segundo o ministro Rossi, parte do financiamento oferecido não foi tomado em decorrência do endividamento do produtor. O problema também acontece no Estado, visto que uma grande parcela está como rendimento comprometido com empréstimos para custeio de safras passadas.
Glauber Silveira disse que além do endividamento, a dificuldade de acesso impede a tomada de crédito pelos produtores. “Há cidades no interior em que o produtor não tem agência para recorrer ao crédito e nas cidades vizinhas os gerentes não fazem questão de facilitar o acesso do produtor. É contraditório, mas vemos que a superintendência do Banco do Brasil tem boa vontade, porém isso não é repassado para as localidades”, desabafa Glauber.
Na atual safra 2009/2010, os recursos para comercialização, que começaram a ser liberados agora, devem somar R$ 5,2 bilhões, valor que ainda pode crescer por meio de novos aportes orçamentários, ante R$ 5,1 bilhões da safra passada já com os recursos extras liberados.
Segundo o ministro, recursos já anunciados para apoio à comercialização de arroz, feijão e milho devem começar a ser repassados na próxima semana. “Devemos liberar ainda este mês operações para trigo e avaliamos outros produtos bem de perto, que ainda não precisam de apoio, como algodão e soja, pois estão acima do preço mínimo”, explicou Rossi.
No discurso de aberturada Agrishow Rossi fez duras críticas aos ambientalistas e chegou a defender o plantio de florestas exóticas como salvação das florestas naturais.
Rossi cobrou que o discurso sobre o meio ambiente seja transformado em prática agronômica. Disse ainda que quem pode defender o meio ambiente é quem vive nele, no caso, o agricultor, e completou: “não venham nos dar aulas de como preservar meio ambiente de dentro do salões da elite e dos shoppings centers de São Paulo, venham colocar o pé no barro”, finalizou o ministro.
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