Bolsa ´respira´ e tem ganho de 1,98%

Publicado em 30/04/2010 13:12

Ainda com a Grécia no centro das atenções, o mercado financeiro mundial respirou ontem. A BM&FBovespa aproveitou o clima menos tenso e conquistou alta de 1,98%. Mas não conseguiu retomar os 68 mil pontos, encerrando a 67.978 pontos.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Os investidores repercutiram a informação de que a Grécia assumiu o compromisso de levar adiante um pacote fiscal rígido. Isso é relevante para que o país tenha acesso ao esperado socorro do FMI e da União Europeia. A Bolsa de Atenas saltou 7,14%, arrastando seus partes europeus. Na Espanha, a alta foi de 2,7%. Frankfurt subiu 1%, e Londres, 0,56%. Nos EUA, o Dow Jones terminou com ganho de 1,1%. O cenário de alívio favoreceu também as commodities.

O barril de petróleo se apreciou e conseguiu retomar o patamar dos US$ 87 em Nova York.

Na BM&FBovespa, 51 das 63 ações mais negociadas terminaram o pregão mais apreciadas. As ações de Petrobras e OGX estiveram entre as que foram alvo de compra. O papel PN da Petrobras subiu 1,94%, e OGX ON, 1,53%.

O Banco Central voltou a intervir com mais energia no mercado de câmbio doméstico, realizando dois leilões para comprar moeda, sem impedir, no entanto, que a taxa brasileira caísse para seu menor nível desde 8 de janeiro.

A cotação da moeda americana oscilou entre o valor máximo de R$ 1,741 e o mínimo de R$ 1,723, encerrando o expediente em R$ 1,732. Essa taxa representa um decréscimo de 1,14% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,830, em um recuo de 1,61%.

Após o desempenho do câmbio hoje, analistas voltaram a comentar o fortalecimento da possibilidade de o Tesouro, paralelamente ao Banco Central, entrar no mercado para adquirir moeda estrangeira.

A elevação da taxa básica Selic anteontem, de 8,75% para 9,5%, não afetou as negociações na Bolsa. Isso porque a decisão ficou dentro das expectativas de grande parte do mercado.

Quem pode sofrer um impacto mais significativo da Selic maior é o câmbio, devido ao risco de entrada mais expressiva de dólares, destinados aos títulos de renda fixa, beneficiados pelos juros crescentes.

A divulgação de balanços positivos também tem ajudado a Bolsa a se afastar das mínimas recentes. Ontem, o Santander apresentou lucro trimestral de R$ 1,76 bilhão. O resultado parece ter agradado aos investidores: suas ações terminaram com valorização de 4,03%.

 

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Fonte:
Diário do Nordeste

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