Dólar fecha a R$ 1,82; Bovespa avança 1,97%

Publicado em 02/06/2010 16:43

A cotação da moeda americana ficou pressionada durante boa parte da sessão desta quarta-feira, somente cedendo nos minutos finais do expediente.

As Bolsas de Valores mostraram uma menor aversão ao risco dos investidores, num dia caracterizado pela ausência de notícias "dramáticas" sobre a crise europeia. Analistas apontaram ainda a recuperação das vendas (preliminares) de imóveis nos EUA como outro fator que pode ter afetado o humor dos agentes financeiros.

O dólar comercial foi cotado por R$ 1,827 nas últimas operações, o que representa um decréscimo de 0,65% sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,850 e R$ 1,825. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,950, em alta de 0,51%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 1,97%, aos 63.060 pontos. O giro financeiro é de R$ 4 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 1,82%.

No meio do dia, o Banco Central revelou que o fluxo de dólares continua positivo, principalmente por influência da conta comercial (exportações e importações). O saldo atingiu US$ 2,70 bilhões (até o dia 28), ante os US$ 3,13 bilhões registrados em maio do ano passado.

No acumulado de janeiro a maio (até o dia 28), o fluxo cambial está positivo em US$ 7,745 bilhões. No mesmo período de 2009, o resultado foi um saldo de US$ 1,590 bilhão.

As cotações do dólar oscilam acima de R$ 1,80 há mais de uma quinzena. "Acho que o mercado mudou claramente de patamar, oscilando em torno de R$ 1,80, e desse nível para cima. Antes, havia uma expectativa de um excesso de entrada de capital, que mudou. Mas também não parece que vá ultrapassar R$ 1,90 --embora possa até bater esse preço-- mesmo com toda essa crise na Europa", comenta Marcos Trabold, da mesa de operações da corretora B&T.

O profissional salienta que, mesmo com a alta da cotação, o Banco Central não tem deixado de intervir "religiosamente" no mercado de câmbio.

Juros futuros

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas tiveram direções mistas.

No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 10,94% ao ano para 10,96%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista foi mantida em 11,90%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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