Dólar fecha a R$ 1,85; Bovespa opera em queda de 2,20%

Publicado em 04/06/2010 16:53

O nervosismo dos mercados desde o começo do dia, causado pela perspectiva de uma crise fiscal na Hungria e por dados ruins sobre a criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos, afetou o mercado de câmbio nesta sexta-feira. Logo pela manhã, o euro atingiu a mínima em quatro anos ante o dólar, a US$ 1,209.

O preço da moeda americana bateu R$ 1,859, um aumento de 1,75% sobre o fechamento de quarta-feira --ontem, os mercados permaneceram fechados em razão do feriado de Corpus Christi. Ao longo do dia, a moeda oscilou entre R$ 1,829 e R$ 1,862.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo subiu 1,02%, para R$ 1,970.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas de 2,20%, aos 61.559 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,47 bilhões. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York cede 3,12%.

A declaração do primeiro-ministro da Hungria de que é difícil que o país escape de uma crise fiscal semelhante à da Grécia assustou os investidores e fez com que as Bolsas mundiais operassem em queda durante todo o dia.

O governo anterior manipulou dados sobre a situação fiscal do país. O novo governo, que assumiu no último sábado, prometeu divulgar neste fim de semana uma avaliação sobre as contas públicas do país e disse que anunciará em breve um plano de ação para resolver os problemas.

Além disso, o Departamento do Trabalho norte-americano divulgou nesta sexta que a economia dos EUA gerou 431 mil empregos em maio. A maioria deles (411 mil) foi criada em caráter temporário pelo governo, para a realização do Censo 2010. Os economistas previam a geração de 513 mil postos.

A contratação do setor privado foi bastante fraca, levantando preocupações sobre o ritmo de retomada da economia. A taxa de desemprego caiu para 9,7%, ante 9,9% em abril. O dado veio um pouco melhor do que o previsto (9,8%).

Juros futuros

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas cederam.

No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada caiu 0,45%, para 10,93%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista retraiu 0,83%, para 11,81%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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