Dólar fecha em queda de 0,22%, a R$ 1,759; Bovespa sobe 0,19%

Publicado em 05/08/2010 17:13

A taxa de câmbio doméstica voltou a fechar em queda nesta quinta-feira, em dia de pouca oscilação. Durante a manhã, o dólar ensaiou uma alta, afetado pelos dados negativos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Mas, de acordo com um operador da corretora Vision, a forte entrada de dólares no mercado brasileiro nas últimas semanas não permitiu que a valorização tivesse força.

Nesse cenário, o dólar comercial foi trocado por R$ 1,754, em queda de 0,22%, nas últimas operações. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,752 e R$ 1,759. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,88, estável.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos de 0,19%, aos 68.399 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,8 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem queda de 0,05%.

A Bolsa paulista operou perto da estabilidade durante quase todo o dia, influenciada, de um lado pela alta de ações como Vale e Net --que sobe mais de 13% após oferta da Embratel-- e, de outro, pelos dados ruins vindos dos EUA.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 479 mil -- alta de 19 mil pedidos em relação ao último levantamento revisado, 460 mil. Os dados são relativos à semana terminada em 31 de julho, e foram divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano.

Os números surpreendem negativamento o mercado que projetava pedidos da ordem de 455 mil. A demanda pelo auxílio-desemprego é um importante termômetro do mercado de trabalho americano, ainda um dos principais pontos fracos no processo de recuperação econômica desse país.

O Banco da Inglaterra manteve hoje a taxa de juros na mínima recorde de 0,5%. O Banco Central Europeu também decidiu pela manutenção de sua taxa, de 1%, até a próxima reunião.

No Brasil, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou que o IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) desacelerou em julho, apresentando variação de 0,22%, ante a alta de 0,34% em junho.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em queda.

No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista ficou em 10,72%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,83% para 10,81%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,66% para 11,57%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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