Em debate desta quarta-feira, candidatos adotam novos tons

Publicado em 18/08/2010 16:34
Dilma Rousseff - A campanha da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, avaliou que o desempenho da ex-ministra no debate nesta quarta-feira melhorou em relação ao embate do dia 5 de agosto, na Band. “Ela evoluiu de lá para cá. Ganhou confiança e estava bem mais relaxada”. Para diversos coordenadores, Dilma conseguiu se sair bem de situações difíceis, como as críticas que recebeu do tucano José Serra. Aliás, disseram os petistas, houve “desequilíbrio” na hora de selecionar as perguntas – tanto dos jornalistas, como dos internautas. “As perguntas feitas para Dilma foram muito mais duras. As dirigidas a Serra, na maioria das vezes, levantavam a bola para ele falar de seus projetos”, protestou um dirigente do PT.

Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência e coordenador do programa de governo de Dilma Rousseff, afirmou que a postura mais ácida adotada por José Serra é “desespero”. “Quem é o governo Serra para falar de fisiologismo? Esse discurso é para a plateia e mostra uma desidratação de sua candidatura”.

José Serra - Na opinião do presidente nacional do PSDB, senador Sergio Guerra, o candidato tucano acertou no tom mais ofensivo. “Não gosto de cenografia, não sou discípulo de ‘marquetismo’”. Guerra acredita que Serra estava seguro, começou o debate de forma austera e terminou descontraído, enquanto Dilma “começou austera e terminou de cara feia”. Para o senador, a petista foi repetitiva e perdeu a calma com as perguntas dos internautas. “Na questão do aborto, quem não sabia nada ficou sabendo menos ainda”. O tucano criticou ainda o fato de Dilma ter lido suas considerações finais, durante o último bloco do debate.

Opinião verde - João Paulo Capobianco, coordenador-geral da campanha de Marina Silva (PV), afirmou que as regras do debate permitiram igualdade de condições para os candidatos. “Todos tiveram tempo igual para perguntas e respostas e apresentar suas questões de forma clara”. Questionado sobre o comportamento mais agressivo da candidata verde, Capobianco discordou. “Marina não entrou no debate de estatísticas, foi mais explícita nos argumentos e mostrou ser diferente dos outros”.

O coordenador também comentou a pergunta sobre a posição de Marina em um possível segundo turno – se ela apoiaria ou não a petista Dilma Rousseff. “A eleição não está resolvida, há uma movimentação nos números e isso ainda interfere no comportamento do eleitor”, declarou em convergência com a resposta da candidata, que afirmou que “segundo turno decide-se no segundo turno”.

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Fonte:
Veja

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