Fed mantém taxa de juros dos EUA entre zero e 0,25%
O que afeta mais a Bolsa: dados americanos ou brasileiros?
Na semana passada, foram divulgados vários dados negativos sobre a economia americana. Na sexta-feira (17), foi anunciado que a confiança do consumidor piorou de forma inesperada no início de setembro, atingindo o menor nível em mais de um ano, devido à preocupação crescente sobre emprego e finanças entre as famílias de renda mais alta.
A leitura preliminar do índice de confiança do consumidor da Thomson Reuters/Universidade de Michigan caiu de 68,9 em agosto para 66,6 em setembro. O número foi o menor desde agosto de 2009 e ficou abaixo das previsões dos economistas, que estimavam um índice médio de 70,0.
No mesmo dia, o Departamento do Trabalho mostrou que o índice de preços ao consumidor americano aumentou 0,3% em agosto, mesma taxa de julho. Sem alimentos e energia, o indicador ficou estável no mês passado.
Outro dado que trouxe tensão aos mercados foi o que mostra que o número de pessoas vivendo na pobreza é o maior desde 1994. Na quinta-feira (16), o escritório Censo divulgou que em 2009 havia 43,6 milhões de cidadãos americanos, um em cada sete habitantes, vivendo em condições de escassez econômica – ou seja, 14,3%da população. Em 2008, a taxa era de 13,2%.
Os dados revelam que os efeitos da crise financeira ampliaram o número de pobres nos EUA a níveis superiores aos registrados em 1959, quando o censo começou a ser elaborado. Na ocasião, os pobres representavam 40 milhões de pessoas.