Dólar fecha a R$ 1,68; Bovespa retrocede 0,42%

Publicado em 05/11/2010 16:06

A taxa de câmbio doméstica encerrou a primeira semana de novembro oscilando abaixo de R$ 1,70 após duas semanas neste patamar. O mercado ainda repercute o plano de US$ 600 bilhões do Federal Reserve (banco central dos EUA) para estimular a economia, sob expectativa da reação do governo brasileiro a essa nova enxurrada de dólares. Na semana, a cotação já desvalorizou 1,4%.

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Por enquanto, analistas do setor financeiro avaliam que novas medidas não devem surgir antes da reunião de cúpula do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo), prevista para os dias 11 e 12, em Seul, quando a injeção monetária dos EUA deve ser alvo de discussão.

Hoje, o dólar comercial foi trocado por R$ 1,680 (valor de venda), em alta de apenas 0,11% sobre a taxa do fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,685 e R$ 1,676. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,790 para venda e por R$ 1,620 para compra.

Na BM&F, o contrato futuro de dólar para dezembro projetou uma taxa de R$ 1,687, em alta de 0,44% sobre o fechamento de ontem.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre queda de 0,42%, aos 72.685 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,23 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,23%.

Enquanto uma solução conjunta para a "guerra cambial" não aparece, o Banco Central brasileiro mantém sua prática diária de "enxugar" o excesso de moeda na praça financeira doméstica. No primeiro leilão de compra do dia, a autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 1,6791 e no segundo, por R$ 1,6795 (taxa de corte).

Entre as notícias mais importantes do dia, o governo americano reportou uma criação de vagas em outubro acima do previsto pelo mercado financeiro --em vez das esperadas 60 mil, foram abertos 151 mil postos (já descontadas as demissões) no período. A notícia positiva, no entanto, não impediu que as Bolsas de Valores, próximas de suas pontuações históricas, operem no campo negativo.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas voltaram a subir nos contratos mais negociados.

Segundo analistas, os rumores sobre o possível retorno da CPMF têm pressionado as taxas de prazo de mais longo.

Dessa forma, no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada manteve-se patamar de 10,65% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 11,40% para 11,47%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 11,73% para 11,88%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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