Bovespa acentua perdas e perde patamar dos 69 mil pontos; dólar vale R$ 1,73
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acentua as perdas vistas desde os primeiros negócios desta terça-feira. O mercado avalia uma bateria de indicadores já divulgados no front doméstico e nos EUA, enquanto monitora os desdobramentos da crise europeia. O plano de ajuda financeira à Irlanda trouxe pouco alívio aos investidores, que já especulam sobre a próxima "bola da vez", isto é, o próximo país que pode necessitar de bilhões de euros por enfrentar dificuldades financeiras.
O índice Ibovespa, o principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recua 1,98%, aos 68.252 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,22 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, cai 1,25%.
O dólar comercial é cotado por R$ 1,736, em alta de 0,34%. A taxa de risco-país marca 187 pontos, número 5,05% abaixo da pontuação anterior.
Entre as primeiras notícias do dia, o governo americano apontou uma expansão de 2,5% para o PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Economistas contavam com uma variação pouco menor --de 2,4%. Trata-se uma estimativa preliminar, que deve sofrer nova revisão no próximo mês.
Ainda nos EUA, a NAR (associação dos corretores) contabilizou uma queda de 2,2% nas vendas de imóveis usados em outubro, em um desempenho pior do que o esperado pelo mercado -- analistas já esperavam uma contração, em torno de 1%.
No front doméstico, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontou uma inflação de 0,86% em novembro ante 0,62% em outubro, pela leitura do IPCA-15, visto como uma estimativa prévia do IPCA, utilizado no regime de metas do governo. No acumulado do ano, o índice está em 5,07% e, nos últimos 12 meses, em 5,47%.
O mercado aguarda para as próximas horas a divulgação da nova ata do Federal Reserve (o banco central), com avaliações importantes do ritmo de recuperação da economia americana, devem monopolizar a atenção dos investidores. Analistas destacam que a ata do 'Fed' deve trazer novos elementos para a avaliação do plano de US$ 600 bilhões para estimular a economia americana.
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