Bolsas da Ásia sobem; mineração pressiona mercado da Austrália
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira e o índice referencial de Tóquio manteve o rali do quarto trimestre com investidores caçando barganhas no mercado japonês, mas o principal índice da Austrália recuou pelo efeito do mau tempo sobre as ações de mineradoras.
O dólar mais fraco aumentou a demanda por commodities precificadas na moeda norte-americana, como o cobre.
A força do cobre, porém, não conseguiu dar apoio às gigantes mineradoras Rio Tinto e BHP Billiton, que caíram mais de 1%. A queda foi incentivada por uma tempestade que interrompeu a mineração e operações de embarque.
A elevação da taxa básica de juros na China, no dia de Natal, também fazia os investidores considerarem uma demanda mais fraca por metais industriais, mas analistas disseram que o impacto da medida deve ser curto.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,5%, apesar do iene mais forte prejudicando algumas grandes exportadoras, como a Canon.
O índice MSCI de Bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão exibia alta de 0,85% e já subiu mais de 13% neste ano. O desempenho do mercado de Sydney foi fraco em relação à região, encerrando estável com a pressão das mineradoras.
A australiana Lynas, que possui o mais rico depósito de terras-raras fora da China, ganhou 10,8% após a China, que produz 97% dos minerais, cortar as cotas de exportação. A rival Arafura subiu 11,1%.
Em Xangai, houve alta de 0,68%, para 2.751 pontos. Em Hong Kong, o mercado avançou 1,54%, para 22.969 pontos.
Na Coreia do Sul, o mercado fechou em alta de 0,50%, para 2.043 pontos. A Bolsa de Cingapura subiu 0,76%, para 3.207 pontos, e a de Taiwan, recuou 0,05%, para 8.866 pontos.