Brasil coloca alimentos no mercado a preço justo, diz Rossi
Publicado em 07/02/2011 15:37
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, afirmou há pouco que a pressão internacional no preço dos alimentos é fruto de vários fatores e isentou o Brasil de culpa nesse cenário. "Não é o Brasil que introduziu a especulação financeira no mercado de commodities agrícolas. Não é o Brasil que aumentou o preço dos alimentos. O produtor brasileiro, durante anos, foi penalizado, só que nos somos eficientes, produzimos com custo baixo e colocamos um produto no mercado
com preço justo", disse Rossi.
Esse cenário, segundo ele, cria problemas para aquelas agriculturas que são altamente subsidiadas nos países mais ricos. Ele explica, portanto, que alta do preço dos alimentos é um problema estrutural. "A oferta está baixa em relação à demanda super aquecida", ressaltou o ministro.
Ele criticou, ainda, o posicionamento dos países desenvolvidos com relação ao produtor brasileiro. "Enquanto os preços estiverem achatados durante décadas, nunca nenhum presidente francês ou outra autoridade europeia ou americana propôs uma garantia de preços para os produtores dos países em
desenvolvimento. Agora que os países emergentes, entre os quais o Brasil, têm esse protagonismo produtivo, eles (países ricos) que destruíram sua agricultura, querem limitar os ganhos modestos do produtor brasileiro".
Ele ressaltou que quem ganha com essa situação são os especuladores. "A especulação não só financeira, mas a especulação de commodities agrícolas e, portanto, podemos indicar que esses especuladores não estão aqui no Brasil, estão nos grandes mercados mundiais", afirmou.
Rossi destacou que algumas poucas companhias têm um nível tão grande desenvolvimento no comércio internacional de commodities agrícolas que podem provocar algum aumento artificial de preços. O ministro, no entanto, não especificou quais seriam essas empresas.
Para conter a inflação, Rossi reafirmou que o governo possui um mecanismo muito forte para conter a especulação sobre o valor das commodities no País, que são os estoques públicos administrados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O ministro também disse que, no momento em que a especulação acontecer, os estoques públicos serão colocados no mercado como forma de regular os preços dos produtos.
com preço justo", disse Rossi.
Esse cenário, segundo ele, cria problemas para aquelas agriculturas que são altamente subsidiadas nos países mais ricos. Ele explica, portanto, que alta do preço dos alimentos é um problema estrutural. "A oferta está baixa em relação à demanda super aquecida", ressaltou o ministro.
Ele criticou, ainda, o posicionamento dos países desenvolvidos com relação ao produtor brasileiro. "Enquanto os preços estiverem achatados durante décadas, nunca nenhum presidente francês ou outra autoridade europeia ou americana propôs uma garantia de preços para os produtores dos países em
desenvolvimento. Agora que os países emergentes, entre os quais o Brasil, têm esse protagonismo produtivo, eles (países ricos) que destruíram sua agricultura, querem limitar os ganhos modestos do produtor brasileiro".
Ele ressaltou que quem ganha com essa situação são os especuladores. "A especulação não só financeira, mas a especulação de commodities agrícolas e, portanto, podemos indicar que esses especuladores não estão aqui no Brasil, estão nos grandes mercados mundiais", afirmou.
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Fonte:
Agência Leia
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