Comentários sobre a posição das Academias de Ciência acerca do Código Florestal

Publicado em 21/02/2011 12:43 e atualizado em 21/02/2011 14:03
Comentários sobre a posição das Academias de Ciência acerca do Código Florestal, por Ciro Siqueira, do blog www.codigoflorestal.com

Lendo o Sumário Executivo que as academias de ciência permitiram que vazasse para imprensa na última sexta feira, vemos que há uma história diferente daquela que os ambientalistas dizem que os cientistas falam.  Vejam no trecho abaixo que a posição dos cientistas é totalmente diferente :

"A comunidade científica reconhece claramente a importância da agricultura na economia brasileira e mundial, como também a importância de se aperfeiçoar o Código Florestal visando atender a nova realidade rural brasileira"

Isso aí, entre outras coisas, está no texto dos cientistas que os ambientalistas e seus jornalistas de estimação dizem que é contra mudanças no Código Florestal. (Clique aqui e veja mais um exemplo de factóide construído na Folha de São Paulo por um jornalista que se absteve de pensar em nome de repetir o que dizem seus contatos no movimento ambiental).

(comentário de Ciro Siqueira, no blog www.codigoflorestal.com: 

ONGs tentam manipular academias de ciência

Crítica dos cientistas ao Código Florestal é um factóide

No final do ano passado, diante do debate sobre o Código Florestal, as duas principais academias de ciência do Brasil, a Academia Brasileira de Ciência (ABCD) e a Sociedade Brasileira para a Conservação dos Paradigmas (SBPC), decidiram criar um grupo de trabalho para avaliar o tema. Por alguma razão, as academias permitiram alguns burocratas do movimento ambiental sem credencial acadêmcia (como João de Deus Medeiros da ONG Pau Campeche), participassem do grupo. Nenhum agricultor foi instado a participar.

Esse grupo de trabalho esta chegando a um relatório final que ainda precisará ser aprovado pelas duas academias.

Por alguma razão obscura o conteúdo do relatório "vazou" para um grupo de ONGs que venderam à imprensa crédula a pauta de que as duas Academias de ciência estão contra a modernização do Código Florestal. Na verdade as duas academias ainda NÃO SE POSICIONARAM OFICIALMENTE sobre o tema. Mas as ONGs já estão esmerilhando seus asrticulistas para criar o factóide.


Recebi ontem do CONAMA, órgão do governo infestado de ambientalistas radicais, o convite abaixo:

convite.jpg
(Clique na imagem para ver ampliada)
Reparem que as academias de ciência ainda não se pronunciaram oficialmente, mas as ONGs já conhecem o conteúdo do relatório e já investem recursos (de onde?) em sua divulgação e em nome dos seus interesses. Repito, o relatório do grupo de trabalho ainda não foi aprovado pelo plenário de nenhuma das duas Academias. A apreciação do relatório deve ocorrer apenas da segunda, dia 21, e no dia 22 as ONGs já pretendem usá-lo. Sem falar no uso de um órgão público, o CONAMA, para isso.

No ano passado os ambientalistas tentaram forçar as duas academias a se posicionaram contra a modernaziação da lei o que o obrigou os cientistas a divulgaram uma nota oficial onde disseram:

"Carece de verdade qualquer artigo, nota ou matéria jornalística que divulgue apoio ou reprovação da SBPC e da ABC a qualquer pessoa ou entidade envolvida, direta ou indiretamente, com a elaboração do novo Código Florestal. Portanto, não procede a nota publicada no site do deputado Aldo Rebelo que afirma apoio da SBPC e da ABC à proposta do parlamentar."
Clique aqui e leia a íntegra da nota oficial.

O vazamento precipitado do conteúdo do relatório do grupo de trabalho é mais uma tentativa de criar um factóide e de forçar as academias a tomrem posição contrária à modernização da lei. 


As academias AINDA NÃO SE MANIFESTARAM OFICIALMENTE. No ano passado a assembléia da SBPC rejeitou uma moção de repúdio proposta por um fundamentalista ambiental contra a modernização do Código Florestal. O relatório ainda não foi aprovado pelo pleno dos cientistas e nada impede que ele tenha a redação alterada ou seja simplesmente rejeitado.

Nossas academias de ciência estão permitindo que sua credibilidade seja usada em nome dos interesses de ONGs. Acordem cientistas. Alguns desses interesses são inconfessáveis. Se ainda há um cientista lúcido repare que o relatório do GT não leva em consideração a necessidade de destruir áreas agrícolas para recuperar o defict de RL no sul e sudeste, nem tão pouco o efeito dos custos de recuperação ambiental na economia das fazendas individuais. Pelo que foi divulgado até agora o relatório é parcial.

 

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Fonte:
Codigoflorestal.com

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