Preços ao produtor têm menor alta desde julho,de 0,39%
O indicador subiu 0,39 por cento em março, a menor leitura desde julho, contra alta de 0,60 por cento em fevereiro. Em março de 2010, o índice teve queda de 0,16 por cento.
Em fevereiro, a contribuição dos alimentos para o IPP foi de menos 0,09 ponto percentual e em março foi de menos 0,11 ponto percentual.
Segundo o IBGE, houve deflação em itens importantes, como derivados de soja, carnes bovinas e açúcar. Os alimentos caíram 0,59 por cento em março contra 0,50 por cento em fevereiro.
"Os alimentos foram a âncora da alta da inflação em 2010 e em 2011 vieram para baixo. Há um movimento mundial de redução de preços das commodities", disse o economista do IBGE Cristiano Santos.
"A oferta de soja e carne melhorou nos últimos tempos. A soja foi favorecida pelo clima e a carne também, tanto que o produtor pode trocar ração, que é mais cara, pelo pasto natural."
A taxa do IPP só não foi menor em razão da alta no preço de petróleo, que pressionou os custos dos produtores e atingiu ao menos três segmentos pesquisados.
O elevação no barril impactou principalmente o setor de Refino de petróleo e álcool, cujos preços aceleraram a alta de 0,78 por cento em fevereiro para 1,99 por cento em março.
A alta do petróleo impactou também os segmentos de Outros produtos químicos e Borracha.
No primeiro trimestre, o IPP subiu 1,4 por cento e nos últimos 12 meses, 6,8 por cento.