Embargo russo às carnes brasileiras provoca reflexos moderados sobre as ações

Publicado em 03/06/2011 08:05
Ainda que tenha entrado no radar dos analistas, que desde o início da manhã garimpavam informações sobre o alcance do problema, o embargo russo às carnes produzidas em 85 estabelecimentos de dezenas de empresas do país teve efeito moderado sobre as ações das companhias de capital aberto que têm unidades na lista.

Das quatro companhias do segmento com papéis negociadas na BM&FBovespa, apenas as ações ordinárias de Brasil Foods e Minerva caíram - 1,71% e 1,13%, respectivamente -, sendo que o Minerva, para quem as vendas para a Rússia representaram 15% da receita bruta total em 2010, não teve nenhuma planta embargada, como logo informou ao mercado. No caso da Brasil Foods, a expectativa de julgamento da compra da Sadia pela Perdigão, que dá origem à companhia, também influenciou as oscilações observadas.

JBS e Marfrig, as duas maiores exportadoras de carne bovina do país, não amargaram quedas. Segundo o Valor Data, as ações ordinárias da JBS subiram 4,09%, e as da Marfrig registraram alta de 1,65%. Ambas buscaram se proteger de eventuais quedas divulgando comunicados nos quais informaram que manterão os embarques à Rússia a partir de unidades fora do embargo. A JBS informou que tem oito fábricas em regiões não incluídas no embargo.

Os embarques para o mercado russo representaram 8,4% das exportações totais (incluindo a partir de outros países) no primeiro trimestre de 2011; no caso da Marfrig, a fatia sobe para 10,7%.

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Fonte:
Valor Econômico

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