Decisão do Copom centra atenções nesta quarta-feira
Também em pauta, está a saída de Antonio Palocci da Casa Civil. O ministro tombou no fim da tarde de ontem depois de pouco mais de 20 dias sob pressão para explicar um aumento de seu patrimônio em 20 vezes em quatro anos.
De volta à agenda, ao contrário do registrado no encontro de abril do Copom, o mercado e os economistas fecharam consenso em nova alta de 0,25 ponto percentual, com a Selic indo de 12% para 12,25%. Com isso, o foco recai no breve comunicado apresentado junto com a decisão, para ver se é possível extrair alguma sinalização sobre os próximos passos do Banco Central (BC).
Enquanto aguardam o veredicto do Copom, os investidores assimilam o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no primeiro trimestre, a produção industrial na Alemanha, os pedidos por empréstimos hipotecários nos EUA e o fluxo cambial semanal no Brasil. À tarde, sai o Livro Bege do Federal Reserve (Fed), banco central americano.
Na quinta-feira, a reação à decisão do Copom vem acompanhada da primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e das reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE).
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