Economia chinesa crescerá acima de 8% até 2013, diz Banco Mundial
A estimativa do BM representa uma queda em torno de 1% ao ano, mas especialistas do organismo internacional descartam que se trate de um mau sinal.
"Não deve ser levado como algo preocupante, mas como um caminho necessário para conseguir índices de crescimento sustentáveis", disse Hans Timmer, o diretor do Grupo de Perspectivas do BM.
Sobre a pressão inflacionária que experimenta a China, Timmer minimizou seu impacto imediato e assinalou que "a chave do êxito chinês não está na demanda, mas na oferta, já que o país aumenta ano após ano sua produtividade, o que levará a uma evolução propícia da economia a médio e longo prazo".
O diretor também chamou a atenção sobre a necessidade de ajustar o gasto fiscal, já que apesar de as contas chinesas estarem equilibradas, devem manter uma margem de manobra considerável para fazer frente a possíveis turbulências financeiras globais.
Por sua parte, o economista do BM na China, Ardo Hansson, acrescentou que a China adotou as medidas corretas para enfrentar a crise internacional, mas agora deveria implementar mais políticas de mercado que de estado, em concordância com as políticas macroeconômicas atuais.
Consultado sobre a relação entre a China e outros países emergentes da América Latina, como o Brasil, Timmer destacou que a relação dos emergentes "excede o meramente comercial e desponta como um importante bloco financeiro", podendo chegar a superar os que mantêm com os Estados Unidos e a União Europeia.
Timmer e Hansson concordam com a possibilidade de o iuane, a moeda chinesa, se transformar em referência no mercado internacional em um prazo não maior que 20 anos, embora para isso seja necessário, segundo eles, uma maior abertura do mercado financeiro chinês.
O BM prevê que à medida que os países em desenvolvimento alcancem sua capacidade instalada (infraestrutura necessária para produzir), o crescimento diminuirá dos 7,3% de 2010 a algo em torno de 6,3% ao ano entre 2011 e 2013.
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