Preço do petróleo em Nova York tem valorização
Os investidores americanos avaliam o recuo dos pedidos de seguro-desemprego, que traz um certo alívio com relação à perspectiva de recessão nos EUA. Foram 7 mil a menos que os 402 mil pedidos efetuados na semana imediatamente anterior, número revisado para cima em comparação com os 400 mil pedidos anunciados anteriormente. Economistas esperavam estabilidade em 400 mil pedidos.
Hoje também foi divulgado o déficit comercial dos EUA, que alcançou US$ 53,07 bilhões em junho, o maior nível desde outubro de 2008 e 4,4% superior ao déficit revisado de US$ 50,83 bilhões de maio. Economistas consultados pela Dow Jones previam que o saldo negativo na balança de bens e serviços americana fosse recuar para US$ 48,0 bilhões. O número anteriormente anunciado para maio havia sido de um déficit de US$ 50,23 bilhões.
Há pouco, em Nova York, o WTI para setembro registrava alta de US$ 0,48, para US$ 83,38. O contrato de outubro subia US$ 0,45, a US$ 83,70.
Em Londres, o Brent para setembro apresentava queda de US$ 0,07, cotado a US$ 106,61. O vencimento de outubro marcava US$ 106,40, recuo de US$ 0,22.
Na Europa, as bolsas fecharam com ganhos expressivos, após as fortes perdas de ontem. A influência veio dos Estados Unidos e dos dados sobre o seguro-desemprego e da percepção dos investidores de que a queda de ontem foi muito acentuada.
Os protestos em Londres foram controlados, mas deixaram um rastro de incertezas com relação à situação social. Nesta quinta, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, prometeu medidas amplas e enérgicas para restabelecer a ordem e evitar novos distúrbios nas ruas do país.
“Não permitiremos que exista uma cultura do medo em nossas ruas”, reiterou Cameron, em sessão extraordinária convocada por ele no Parlamento, que estava em recesso de verão. “Não deixaremos que uns poucos violentos nos desestabilizem.”