Indicadores da China e Alemanha sustentam alta das bolsas europeias
Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,67%, para 5.129 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 1,08%, para 3.084 pontos; em Frankfurt, o DAX teve alta de 1,07%, aos 5.532 pontos; e em Milão, o FTSE MIB seguiu na direção contrária e fechou com baixa de 1,04%, aos 14.707 pontos.
Na China, o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), subiu de 49,3 em julho para 49,8 em agosto, segundo dados preliminares, contrariando as expectativas de que o indicador tivesse recuado.
Em nota, o economista-chefe do HSBC para a China, Hongbin Qu, disse que os dados "sugerem que o risco de pouso forçado é ainda remoto. Eles dão embasamento para que o PBOC (banco central do país) mantenha em curso sua política atual de aperto monetário”.
Na Alemanha, o PMI composto, que reúne o desempenho da indústria com o de serviços, recuou de 52,5 em julho para 51,3 em agosto, o sétimo mês seguido de desaceleração. Porém, o índice para a indústria veio em 52,0, acima das expectativas dos analistas, que eram de 50,5, enquanto o de serviços passou de 52,9 em julho para 50,4 em agosto, um número muito perto da estagnação da atividade.
Na Zona do Euro como um todo, o PMI composto em agosto mostrou a quase estagnação da atividade, ficando em 51,1, igual nível de julho e o mais baixo em 22 meses. No entanto, o resultado não foi tão ruim quanto previam analistas.
Entre as altas do dia, o banco suíço UBS subiu 1,8% após anunciar um corte de 3.500 empregos, ou 5,3% de sua força de trabalho. As ações da Deutsche Telekom dispararam 4,8% por conta de um relatório do Barclays recomendando a compra dos papéis. BMW se recuperou do tombo de ontem e subiu 2,6%.
Na outra ponta, Air Berlin mergulhou 10,2% e Lufthansa perdeu 1,9% depois que o Deutsche Bank divulgou relatório rebaixando a recomendação de ações de empresas alemãs de aviação para venda. O Banco Nacional da Grécia afundou 9% em reação à desvalorização dos títulos do país.