Mercados digerem comentários de Bernanke

Publicado em 26/08/2011 15:19
Os mercados globais reagiam com volatilidade aos comentários do presidente do Federal Reserve (banco central americano, FED), Ben Bernanke, nos quais ele evitou sinalizar novos estímulos econômicos aos Estados Unidos.

No discurso, aguardado por investidores desde o início da semana, Bernanke deixou claro que o foco da política monetária ainda é induzir uma recuperação mais forte, embora não tenha dado detalhes sobre as medidas que o FED poderia tomar. Ele acrescentou que o FED reduziu as previsões para o crescimento econômico americano, em meio a uma recuperação "muito menos robusta".

Os mercados em Wall Street pareciam ainda digerir os comentários, operando em alta após patinarem entre os territórios positivo e negativo. O Ibovespa seguia a toada, subindo depois de recuar 1,5%. O dólar também mostrava instabilidade, apontando queda ante o real de olho no desempenho da moeda contra uma cesta de divisas .

Mais cedo, investidores já demonstraram mais cautela, após saberem que o crescimento econômico americano do segundo trimestre foi revisado para baixo. De acordo com dados do Departamento d Comércio, a alta anual do Produto Interno Bruto (PIB) no período foi de 1%, ante leitura preliminar de 1,3% e expectativa de 1,1%.

As preocupações com o ritmo da atividade global seguiam fazendo preço no mercado de DI, onde as taxas médias e longas recuavam a menos de uma semana da decisão de política monetária.

Da agenda neste sexta-feira, o Banco Central (BC) informou que o setor público brasileiro registrou superávit primário de R$ 13,789 bilhões, em julho. A economia feita para o pagamento de juros foi bem superior à registrada no mesmo mês do ano passado, de R$ 1,532 bilhão.

O saldo, contudo, foi inferior aos juros incorporados no mês passado e o País registrou um déficit nominal de R$ 5,007 bilhões. A dívida líquida pública recuou a 39,4% do PIB, em julho, ante 39,7% do PIB, em junho.

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Fonte:
Reuters

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