OCDE reduz previsão de crescimento da economia dos países mais ricos

Publicado em 08/09/2011 10:19
Alemanha e Itália deverão ter pelo menos um trimestre de queda do PIB. Porém, organização descarta possibilidade de ocorrer crise como a de 2008.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo, nesta quinta-feira (8), a perspectiva de crescimento dos países do G7 - grupo que reúne as economias mais ricas do mundo -, e calcula que, à exceção do Japão, as nações do bloco crescerão no segundo semestre a um ritmo inferior a 1%.

As previsões da OCDE sobre o G7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália) destacam que dois desses países - Alemanha e Itália - registrarão pelo menos um trimestre de contração do Produto Interno Bruto (PIB).

No caso dos Estados Unidos, seu PIB irá progredir 1,1% entre julho e setembro e 0,4% nos três últimos meses do ano, segundo a projeção da OCDE.

O Japão ficará distante dos demais em consequência dos efeitos do terremoto de março e da posterior crise nuclear.

"O risco de um período de crescimento negativo em breve ganhou força", declarou o economista chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, que não descarta a possibilidade de recessão em algumas das grandes economias do planeta.

"Duvidamos, no entanto, que aconteça uma repetição da crise de 2008-2009", completou, antes de pedir uma ação dos poderes públicos.

A OCDE deseja, em especial, que os bancos centrais do G7 que ainda tenham margem de manobra reduzam as taxas de juros, para estimular o investimento e o consumo.

Também pede à zona do euro um reforço da capitalização de seus bancos e a aplicação rápida do resgate da Grécia, para frear o contágio da crise da dívida.

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Fonte:
G1

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