Pará Rural destinará R$ 8 milhões para a agricutura familiar

Publicado em 18/11/2011 06:48
Dez de 14 projetos de agricultura familiar foram aprovados nesta quinta-feira (17) na primeira reunião do comitê gestor dos Projetos de Investimento Produtivo do programa Pará Rural. Cerca de R$ 8 milhões serão investidos em forma de produtos que beneficiarão a produção de inicialmente mil famílias de produtores no Pará.

Os investimentos dividem-se em dois tipos de parcelas: uma reembolsável, com prazo de carência e juros zero, e outra não reembolsável, que está principalmente vinculada à questão da mitigação dos impactos ambientais. Na reunião foi feita uma análise desses projetos aplicados às suas regiões de integração, cada um com diferentes atividades produtivas voltadas principalmente para o setor agrícola.

“Temos a compreensão de estar beneficiando pessoas que estavam excluídas no processo produtivo do Estado. Com a produção de alimentos, elas terão renda e poderão participar de todo o processo econômico. Isso deve irrigar as economias municipais e contribuir para o aumento da produção rural do Pará", disse secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes.

Para o secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, o objetivo é levar a essas comunidades e famílias do interior do Estado o que de melhor pode haver na área produtiva. “Queremos avançar muito com o Pará Rural, especialmente no Marajó e no Baixo Amazonas, onde há a maior concentração de pobreza, no sentido de fazer o investimento por família, mas de forma comunitária, para que possamos ter um incremento de renda de pelo menos 30%. Este é apenas o começo do que deve acontecer em larga escala nos próximos três anos”, disse.

As famílias que receberão o apoio financeiro do Pará Rural vão ter assistência técnica e o acompanhamento para qualquer investimento, na produção de farinha, piscicultura ou de açaí, entre outros tipos de atividades, de forma que aquela comunidade possa proceder de forma sustentável, e assim, receber um incremento especialmente na agricultura familiar onde exista risco inclusive da sua subsistência.

“Queremos fazer com que este experimento do Pará Rural possa ser precursor, para que no futuro ele se torne política pública. No Pará temos 1/3 da população abaixo da linha de pobreza, e na zona rural este indicador é praticamente o dobro. Por este motivo é preciso a intervenção e investimento do Estado nessas áreas”, ressaltou Sidney Rosa.

Para gerente executivo do comitê gestor do Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural (NGPR), Antônio Carlos Neves da Rocha, este é o primeiro passo de um grande projeto. Está previsto para o ano que vem acelerar o processo de avaliação de planos do Pará Rural para contemplar o maior número de famílias produtoras. “Agora os produtores poderão fazer o que sabem, produzindo e agregando valor. Será uma série de atividades que possibilitará ao nosso homem do campo ter uma condição melhor de vida”, afirmou.

Os projetos contemplados são os das seguintes associações: de Apicultores de Aurora do Pará, Flor do Marajó (Muaná), do Alto Rio Anajás (Anajás), Boa Vista (Barcarena), de Produtores de Belterra (Belterra), Hortifrutigranjeiros (Dom Eliseu), Mojuense de Apicultores (Moju), da Casa Familiar Rural (Santa Maria das Barreiras), da Comunidade de Santa Clara (Porto de Moz) e do Instituto de Educação Ambiental de Paquetá (Limoeiro do Ajuru).

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Fonte:
Agência Pará

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