No Blog Questão Indígena: Manifesto pela paz Guarani Kaiowa

Publicado em 04/06/2014 15:43 e atualizado em 07/06/2014 12:11

Índio criança

Hoje eu gastei a maior parte do meu dia, e do meu juízo, olhando essa foto. Foi tirada às margens de uma rodovia qualquer no Mato Grosso do Sul por um repórter da Agência Brasil chamado Valter Campanato. Esse moleque é Guarani. Eu tenho um filho dessa idade. Meu filho não é Guarani. Alguma outra coisa torna meu filho diferente desse curumim. Sou totalmente contra essa coisa.

Há pouco mais de um século, quando nossa cultura exótica se chocou contra a Guarani, a sociedade brasileira acreditou sinceramente que os índios precisavam apenas de tempo até que suas culturas evoluíssem e se equiparassem à nossa cultura predominante. Em um gesto quase paternalista, benevolente até, aquela sociedade decidiu criar pequenas reservas indígenas nas quais os Guarani deveriam gestar a evolução de suas culturas, enquanto a nossa cultura tratava ela mesma de evoluir nas terras do Mato Grosso do Sul. 

Guardados os Guarani em suas reservas, o Estado, procurador oficial da sociedade e guardião de sua cultura dominante, tratou de assentar seus cidadãos no Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul! Dito assim, como nome de Unidade da Federação, nem parece, mas mato grosso é um matagal, uma espécie de "maraiwãtsédé", o fundo sujo do quintal da casa da gente onde vivem as assombrações e onde as crianças nunca devem se aventurar. 

Era difícil convencer um paulista a ir além do Paraná naqueles tempos toscos, mas houve quem se aventurasse. Muitos brasileiros. Incentivados pelo Estado, financiados pelo Estado, afiançados pelo Estado, atraídos pelo Estado. O mesmo Estado, procurador da sociedade, que confinou os Kaingang, os Terena, os Guarani e os outros até que suas culturas evoluíssem, tocou gente da grande etnia branca agricultora, mato grosso a dentro. Gente como meu avô. 

Meu filho e esse curumim guarani da foto do Campanato são a quarta geração descendente daqueles homens e mulheres. O mato já não é tão grosso e a cultura da etnia não índia seguiu seu curso, mal-e-mal, como sabemos. Mas a suposta integração das culturas indígenas não aconteceu. As sandálias do meu curumim não têm furos como as sandálias envergadas pelo curumim da foto do Campanato. 

Meu falecido avô nunca violentou um Guarani. Meu falecido pai nunca violentou um Guarani. Eu nunca violentei um Guarani, muito menos meu filho imberbe o fez. A sociedade brasileira, que no passado endossou o confinamento dos índios e o afinamento do mato grosso, hoje acusa aqueles homens e mulheres de violentarem os índios ao aceitarem o convite do próprio Estado para ocuparem os rincões do Brasil. Mas faz alguma diferença ao futuro desse curumim da foto do Campanato culpar o meu filho pela distinção social entre eles? 

Eles não têm qualquer culpa. Eles são todos inocentes. 

Então quem são os culpados?

Em algum momento depois do confinamento dos índios sobreviventes no sul e sudeste do Brasil os "cuidadores dos índios", os antropólogos e os missionários, em função das divagações deles, divagações ligadas ao mito do "bom selvagem" e à lenda de Adão e Eva antes da maçã, passaram a acreditar que aquela integração das culturas indígenas e não indígenas (que antes era uma meta) não apenas não aconteceria, como não deveria acontecer. Não permitir a integração dessas duas culturas passou a ser um ato messiânico de salvação da humanidade, como não deixar que Adão e Eva mordessem a porra da maçã metafórica. 

Como os antropólogos e os missionários eram os cuidadores dos índios, assim foi feito. Nos ultimos 50 anos, eles fizeram de tudo para evitar a integração cultural entre indígenas e não indígenas. 

Mas eles são a parte bem intencionada da grande Merda que resultou na distinção entre o curumim da foto do Campanato e o meu. A eles juntaram-se nos anos 70 do século passado os ambientalistas. Embora muito bem intencionados assim como os outros, mas ao contrário dos antropólogos, que só queriam salvar as culturas, e dos missionários, que só queriam salvar as almas, os ambientalistas, megalomanos, queriam salvar o mundo, incluindo as culturas e as almas. As três trupes miscigenadas e promiscuídas fizeram de tudo para evitar que o curumim da foto do Campanato e o meu se tornassem iguais. 

O resultado da ação dos salvadores de culturas, multiplicado pela ação dos salvadores de almas, elevado à ação dos salvadores do mundo resultou na diferença entre o buraco na sandália do curumim da foto e a integral do chinelo do meu curumim. Os culpados são os antropólogos preservadores de culturas mutantes, os missionários salvadores de almas inexistentes e os ambientalistas salvadores do mundo indiferente. 

Olhar e pensar sobre essa foto me fez concluir que o erro está na busca de culpados. Olhar e pensar sobre essa foto me fez querer buscar soluções. Soluções que estão emudecidas pela gritaria do antropólogo que acusa o ruralista, que acusa o padre, que acusa o capitalista, que financia o ambientalista, que elogia o antropólogo que abraça o padre enquanto a sandália do curumim da foto gasta, e fura. 

Comentários no Site:

Paulo Henrique em 22 de maio de 2013 - Magnífico texto, apesar de alguns erros gramaticais, poderia colocar o nome do autor?

Ajuricaba em 22 de maio de 2013 - Não. Não poderia.

Henry em 22 de maio de 2013 - Há dois meses estive em Mato Grosso do Sul visitando algumas aldeias indígenas para conhecer melhor suas realidades. Então conheci este menino da foto e também sua mãe/avó que se não me falha a memória se chama Damiana. Eles vivem há 5 km na rodovia que liga Dourados à Ponta Porã. A história dela sem dúvida foi a que mais me comoveu.

Damiana e seus familiares vivem há 15 anos a beira da rodovia. Ela reclama um território tradicional que se chama apicai, da segundo ela, fora expulsa num passado recente. Há 8 anos ela perdeu o marido atropelado na beira da rodovia em frente ao seu barraco (primeira morte). Este seu neto nasceu neste mesmo barraco, já seu pai (filho de Damiana) também foi atrapelado e morte a beira da rodovia (segunda morte), desde então é Damiana que cuida de seu filho/neto.

Nos últimos 3 anos Damiana ainda perdeu um segundo Filho na Rodovia (terceira Morte). Menos de seis meses depois um de seus neto era atropelado e morto na mesma rodovia em frente ao seu barraco (Quarta morte). 

Por fim quando estive com ela, há dois meses pela primeira vez, seu olhar triste e lábios trêmulos tentava-me dizer que há dois dias ela havia enterrado o seu netinho Gabriel de 4 anos que fora atropelado na rodovia (quinta morte).

Este menino da foto não podia sair debaixo de seu olhar porque ela já saia atrás de tanto cuidado para não perde-lo de vista. Gabriel ainda deixou 2 irmãozinhos todos nascido ali mesmo.

Eu até entendo este texto, o desabafo nele contigo. Mas, me parece tão longe da realidade. Tão distante do que motiva esta senhora a ficar a beira da estrada tantos anos. Impulsionada por um desejo profundo de recuperar seu terra e plantar de novo seu amendoim.

Damiana me fez entender que a miséria está na cabeça das pessoas, e não é igual para todos.

Porque é tão difícil aceitar o diferente, querer que eles queiram o mesmo que nós. Ou que sabemos o que é melhor para eles, porque eles estão “atrasado” e nós “avançado”.

Enquanto não entendermos isso, uma foto só tocará o coração, mas não produzirá transformação que permitira ele andar descalços numa terra sem asfalto quente, porque é assim que ele é Feliz. O que posso fazer? Senão amá-lo!

Maior ONG do Brasil concentra 64% dos recursos destinados à saúde indígena

Missão Evangélica Caiuá

A Missão Evangélica Caiuá, uma ONG com sede em Dourados, no Mato Grosso do Sul, tornou-se a maior ONG do Brasil no recebimento de recursos federais. Segundo dados disponíveis no portal da transparência do próprio governo federal, a entidade recebeu R$ 36,6 milhões em 2010 do Ministério da Saúde para serviços de atenção à saúde indígena. Em 2013, a soma chegou a R$ 334,7 milhões. Para este ano, deve receber R$ 421,8 milhões, a serem pagos em três parcelas, segundo informação do ministério da Saúde. Entre as entidades sem fins lucrativos, é um volume superado apenas pelo Senai e pelo Senac, dois braços do Sistema S que não podem ser classificados como organização não governamental. 

A Missão recebe recursos para atendimento em 19 dos 34 distritos sanitários administrados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Paga um exército de 8,7 mil funcionários em áreas tão díspares como o Mato Grosso do Sul, o território Ianomâmi e o sul do Brasil, que englobam 422 mil índios aldeados, ou 64% do total nacional de 657,8 mil índios vivendo em aldeias, conforme a Sesai. 

O crescimento exponencial da ONG coincide com a criação da própria Sesai, que em 2011 substituiu a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) como órgão encarregado da saúde indígena. Desde então, o governo federal aumentou os recursos gastos com a saúde dos índios e centralizou os convênios em apenas três entidades beneficentes: além da Caiuá, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) responde por nove distritos e o Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip), por seis. Juntas, as três instituições receberam R$ 574,1 milhões no ano passado. Antes da criação da Sesai, em 2010, a Caiuá atendia apenas 7 dos 34 distritos. 

Os convênios entre o Governo e as ONGs são renovados a cada dois anos. Todos os funcionários são contratados sem concurso pela CLT e demitidos no fim do convênio. Como houve sucessivas renovações, eles são recontratados para o período seguinte. 

De acordo com auditoria realizada pela Corregedoria Geral da União (CGU) no distrito sanitário de Minas Gerais e Espírito Santo, administrado pela Caiuá, 23% do valor do convênio foi usado para o pagamento de rescisões entre 2011 e 2013. Hoje a Missão diz responder a 40 ações trabalhistas, que somam R$ 2 milhões. 

Um outro relatório da CGU do ano passado, em que todo o setor é avaliado, descreveu que a alta exposição ao risco não é apenas da ONG, mas do poder público e, obviamente, dos próprios indígenas. Segundo o documento, apenas 15% dos funcionários que atuam no setor são servidores da Sesai, "o que aumenta consideravelmente o risco de descontinuidade ou inadequação dos serviços prestados". "Parcerias como essas são um castelo de cartas", definiu o coordenador de convênios da Missão Caiuá, o farmacêutico Demetrius Pareja. 

A Missão Caiuá é antiga no ramo: foi criada por missionários americanos em 1928, sete anos antes da criação da cidade de Dourados. A reserva indígena de Dourados foi formada no começo do século passado, com o confinamento em uma única área de índios de três etnias de relação conflituosa entre si - caiuás, terenas e guaranis. A fonte de renda é o trabalho braçal para os usineiros de cana da região. "A falta de coesão social tem feito com que a reserva tenha se tornado um núcleo de violência, alcoolismo e pobreza ao longo desses anos", constatou o deputado Geraldo Rezende (PMDB-MS). Em 2007 a taxa de suicídios no Brasil foi de 4,7 por 100 mil habitantes. No Mato Grosso do Sul, o índice há seis anos era 8,1. No distrito sanitário indígena, 65,7. 

A Controladoria Geral da União (CGU) fez ressalvas importantes ao auditar os convênios da entidade em 2013. Foi assinalado que a Sesai não havia estabelecido "rotinas e procedimentos normatizados a fim de confirmar a fidedignidade das informações disponibilizadas pela Missão Caiuá". 

A conclusão foi de que existiam "falhas relativas à concessão, fiscalização, monitoramento e avaliação dos convênios celebrados com entidades beneficentes", que " impossibilitavam a avaliação de resultados". Depois do relatório, a Sesai baixou duas portarias sistematizando procedimentos para monitorar as ONGs. 

Enquanto o dinheiro público destinado à assistência aos índios escorre pelo ralo, as ONGs indigenistas alimentam o conflito por mais terra. 

Massacre dos Suyá: Gilberto Carvalho visita o Diauarum, local onde os Suyá foram massacrados pelos Txucarramãe 

Gilberto Carvalho no Diauarum

Gilberto Carvalho, o Secretário Geral da Presidente Dilma Rousseff, acompanhado Nilton Tubino e da Presidenta da Funai, Guta Assirati e do Secretário da Secretaria de Saúde Indígena, Antônio Alves visitaram no final de semana o lendário Diauarum. Às margens do Rio Xingu, o Diauarum foi palco do grande massacre dos índios Suyá pelos Txucarramãe antes do contado com o homem branco. O local fica dentro do Parque Indígena do Xingu e hoje abriga um posto da Funai.

Gilberto Carvalho, chefe do núcleo indigenista do Governo Dilma, foi recebido como um herói. As fotos são de Mário Vilela, da Funai.

Antes de serem massacrados pelos Txucarramães, os Suya dizimaram os Maritsauá. Há relatos de batalhas violentas entre xavantes e bororos, entre karajás e xavantes, entre yanomamis e yanomamis, entre os isolados do Acre e os Ashaninka. Os índios sempre guerrearam entre si. A pacificação das etnias é um advento do contato com o homem branco.

O tema das guerras intertribais é um tabu antropológico. A antropologia foge do tema como o diabo foge da cruz. A percepção dos antropólogos é que, se a história dos massacres intertribais for contada, cairá por terra o mito do bom selvagem e a sociedade deixará de ver no índio um ser "do bem". 

A maior causa de morte de índios no Brasil talvez tenha sido as guerras travadas entre eles mesmos. Mas não esperem que os antropólogos contem essa história. Eles farão de tudo para esconde-la.

Katia Abreu Guarani Kaiowa

Katia Abreu - cocar

A senadora Kátia Abreu (PMDB), que preside a Confederação Nacional da Agricultura, vem intensificando o contato direto com comunidades indígenas do Tocantins. Kátia acredita que melhorar a vida dos índios os libertará do indigenismo e da máfia dos gigolôs da indigência indígena da Funai. A senadora vem realizando ações de saúde preventiva de câncer de colo de útero e também de próstata em aldeias no Tocantins e teve atuação decisiva para a escolha de Palmas como sede dos Jogos Mundiais Indígenas, que acontecerão em junho de 2015. 

A mais recente ação do projeto Útero é Vida, aconteceu nesse sábado, 31, numa comunidade de famílias indígenas da etnia Apinajé, em Tocantinópolis, no norte do Tocantina. Acompanhada do filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD), Kátia Abreu ouviu diretamente as demandas dos índios e deu garantias de que, em parceria com o Governo Federal, trabalhará para que essa realidade nas aldeias do Tocantins mude o mais rápido possível. 

"É desumano ver o que estão fazendo com nossos índios. A Funai esquece que todo cidadão precisa de educação, saúde e possibilidade de trabalho e renda, mas enquanto isso tenta isolar o índio e cercear seus direitos básicos. Vamos acabar com descaso", reafirmou a senadora, lembrando que, na semana passada, esteve em Tocantínia com os índios Xerente e as reclamações eram as mesmas, numa demonstração de que o descuido da Funai com a população indígena é generalizado em todo o Tocantins. Kátia Abreu finalizou o encontro disponibilizando todos os cursos profissionalizantes do SENAR aos Apinajé. 

Emílio Apinajé, ao entregar à senadora Kátia Abreu o cocar da aldeia como forma de respeito, consideração e confiança no trabalho da parlamentar, apresentou algumas prioridades de sua comunidade, como a reforma da escola estadual e a construção da quadra de esportes; ações básicas de saúde, transporte e recuperação das estradas vicinais. "Estamos todos revoltados, senadora, porque simplesmente querem isolar nosso povo do resto do Tocantins e nos tratam com indiferença e desprezo. Nossas crianças morrem por falta de remédios. Nossos filhos não têm direito a uma educação de qualidade. Nós não podemos mais permitir sermos tratados dessa forma", desabafou o líder indígena. 
 

A cultura indígena deve se integrar à cultura ocidental?

Encontra-se internado no Hospital Regional de Vilhena, em Rondônia, desde o final da tarde de ontem, o índio Pedro Aaikisu, 36, morador de uma aldeia próxima à cidade de Comodoro, no Mato Grosso. Ele chegou à unidade apresentando quadro febril, com a perna inchada e se queixando de fortes dores.
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O indígena foi picado por uma cobra quando estava pescando numa fazenda perto da aldeia. Ele não conseguiu identificar e nem matar a serpente. Um outro índio que acompanhava o ferido conseguiu chegar em Comodoro e pedir ajuda. Já no Hospital Regional, Aaikisu disse apenas que a cobra que o picara, tinha mais ou menos 30 centímetros de comprimento e uma cor acinzentada.

Profissionais da unidade mostraram a ele várias fotos e ele apontou para o exemplar de uma cascavel. O índio está sendo tratado com o soro indicado para o tipo de veneno da cascavel e seu quadro clínico é estável. 


Aécio acusa Dilma pelo agravamento dos conflitos indígenas e promete reformar o Ministério da Justiça

O Senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da República, culpou o governo de Dilma Rousseff pelo agravamento dos conflitos entre indígenas e produtores rurais no Brasil. “Há uma omissão absurda do governo federal na arbitragem desses conflitos", disse Aécio. A declaração foi feita agora há pouco durante visita do pré candidato ao Mato Grosso do Sul, um dos estados mais afetados pela atuação da Funai e dos indigenistas.

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Aécio disse que, se for eleito, seu governo terá compromisso claro com a questão indígena, através do diálogo e também da autoridade, quando for necessário. “O Brasil precisa de segurança jurídica para continuar produzindo, crescendo e se desenvolvendo. É preciso que o governo federal arbitre e faça valer a constituição”, afirmou. "A Constituição é clara ao definir quais são as áreas indígenas.

É omissa e absurda a forma como o governo federal atua na arbitragem desses conflitos. É preciso que se faça cumprir a constituição", afirmou o Senador. Sem citar nenhuma ONG, Aécio disse ainda que o confronto não interessa ao produtor e nem às comunidades indígenas. O Senador afirmou que transformará o Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e Segurança Pública, com ações voltadas diretamente para sanar conflitos por terra no País. 

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Fonte:
Blog Questão Indígena

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1 comentário

  • Edison tarcisio holz Terra Roxa - PR

    dona katia voce representa o produtor pela cna ou os indigenas?////???????????????????????????????????????????????????????????????????? isso cheira a traisão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! fora com os traidores !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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