Justiça determina fim da cobrança do Funrural a associados da Aprosoja

Publicado em 09/05/2012 17:25 e atualizado em 09/05/2012 17:55
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região deu ganho de causa nesta quarta-feira (8) ao Recurso de Apelação da Aprosoja, que questionava a constitucionalidade da cobrança do Fundo de Assistência ao Produtor Rural (Funrural). O TRF ainda determinou a restituição dos valores pagos a partir de 2005. “É uma vitória para a entidade e para todos os produtores rurais”, disse o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.

A decisão é de mérito e, portanto, só pode ser modificada pelo Supremo Tribunal Federal. Com essa decisão, os produtores associados à Aprosoja não terão descontados os 2,1% incidentes sobre o valor bruto da comercialização de seu produto no momento da venda de sua safra e ainda podem solicitar ao governo o ressarcimento do que já foi pago.

Trâmite – A Aprosoja já vem lutando por esta decisão há alguns anos. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade da cobrança desta contribuição social, mas a decisão somente produziu efeitos para as partes daquele processo (produtores rurais do Paraná). Com isso, a entidade entendeu que seria o momento de ajuizar uma ação própria com pedido de liminar, tendo como objetivo a possibilidade do produtor associado deixar de pagar a contribuição.

A liminar foi concedida e, mais tarde, caçada e julgada improcedente em primeira instância. O departamento jurídico da entidade recorreu dessa decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Agora, aguarda a publicação do acórdão para indicar uma ação aos produtores rurais associados.

O Funrural é uma contribuição social destinada a custear a seguridade (INSS) geral. Este tributo é cobrado sobre o resultado bruto da comercialização rural e descontado, pelo adquirente da produção, no momento da comercialização.

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Aprosoja

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1 comentário

  • Carlos Alberto Erhart Sulina - PR

    Pelo que sei não é 2,1% e sim 2,3%. Só que no caso da venda de soja alem disso tem mais 2% que vai prá monsanto, isso é de matar.

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