Soja: depois das altas de ontem, mercado em Chicago volta a trabalhar no vermelho

Publicado em 13/09/2012 11:10 e atualizado em 13/09/2012 13:50
Depois de uma quarta-feira(12) de forte recuperação das cotações da soja na bolsa de Chicago, o pregão volta a trabalhar com cotações negativas. Dois motivos são apontados como responsáveis por essa inversão no humor dos investidores. O primeiro, a pressão de entrada física da safra norte-americana no mercado , o segundo,  uma possível desaceleração das exportações americanas que pode acontecer nas próximas semanas, principalmente por parte dos compradores chineses.

O relatório de exportações , divulgado nesta manhã de quinta-feira(13) pelo Departamento de Agricultura dos EUA, já mostra um retrocesso nas vendas. As exportações norte-americanas de soja, na temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em 628.200 toneladas na semana encerrada em 6 de setembro, contra 731.400 toneladas na semana anterior.

De acordo com o analista de mercado Pedro Dejneka, nesse momento, os compradores tendem a negociar apenas nos períodos de baixa. A própria China vendeu soja dos estoques internos esta semana, na tentativa de evitar maiores pressões nos preços internacionais.  Dejneka explica que o comprador chinês está considerando vários fatores para tomar essa decisão de reduzir as compras. Entre eles, o fato de setembro ser tradicionalmente conhecido como um mês de realização de lucros por parte dos investidores. E também, a chegada da safra americana ao mercado aumentando a oferta do grão disponível. Para Dejneka, "a estratégia Chinesa é desovar um pouco dos  estoques internos de soja e ficar fora do mercado de importação ao longo do mês de setembro. Dessa maneira é possível aguardar um recuo nas cotações e comprar soja mais barata no final do mês ou em outubro". Uma estratégia plausível, pois sem uma demanda aquecida nos próximos dias/semanas, uma possível nova máxima da soja deve ocorrer só em outubro".

Por volta das 11h40 (horário de Brasília) , as cotações para Nov/12 registravam perdas de 3,5 pontos a US$ 17,42/bushel  e para Mar/13 queda de 5,25 pontos a US$ 16,88/bushel.

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Fonte:
Noticias Agrícolas/Aleksander H

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