Chicago: Soja opera com volatilidade à espera do USDA, milho recua
Na sessão regular desta segunda-feira (9), o mercado internacional de soja opera com volatilidade. Por volta das 11h20 (horário de Brasília), os preços operavam em campo misto, porém, predominantemente mais alto. Somente o primeiro vencimento, o setembro/13, recuava 8,25 pontos, valendo US$ 14,28/bushel. As demais posições subiam pouco mais de 4,50 pontos.
O mercado segue observando o clima nos Estados Unidos e a seca que castiga as lavouras do Meio-Oeste. No último final de semana, foram registradas chuvas pouco significativas, com pequeno volume e ainda localizadas. Os resultados dessas condições climáticas adversas, segundo analistas, deverá começar a ser contabilizado já no relatório mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quinta-feira (12).
Segundo o analista de mercado Mário Mariano, da Novo Rumo Corretora, a produção de soja que sofrem com um maior risco em função da estiagem é nos estados de Iowa, Illinois e Indiana. Já o milho, no entanto, já não está tão arriscado, uma vez que a seca chegou em um momento em que as lavouras já estavam mais avançadas nos estágios de maturação, enquanto a soja está em enchimento de grãos.
O departamento norte-americano traz também, nesta segunda-feira (9), seu novo relatório de acompanhamento de safra e essas informações também são esperadas pelo mercado, que busca conseguir resultados mais concretos sobre a nova safra dos Estados Unidos. Segundo expectativas de analistas, a piora nas condições das lavouras de soja podem ser de 2 a 4% e, nas de milho, de 1 a 3%.
As especulações para o próximo dia 12 (quinta-feira) são de que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trará números menores para a nova safra americana de soja também dão sustentação ao avanço das cotações. Expectativas de consultorias privadas já indicam uma expressiva baixa no volume da safra e também no rendimento que será reportado no boletim de oferta e demanda.
No mês passado, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, ainda segundo a Bloomberg, subiram 13% com o clima seco castigando o Meio-Oeste dos EUA. Além disso, as últimas previsões já mostram que não são esperadas precipitações suficientes para os próximos 10 dias que pudessem reverter os danos causados pela estiagem.
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