Com clima adverso, plantio da América do Sul pode se atrasar, diz Oil World
Na América do Sul, os produtores rurais esperam por condições clima mais adequadas para inicar efetivamente o plantio da nova safra de grãos. Importantes áreas produtoras do Brasil central, incluindo o Mato Grosso, precisam de mais chuvas nas próximas duas a quatro semanas para facilitar favorecer a semeadura. As chuvas recentes na Argentina não foram suficientes para quebrar a seca, com uma "grave escassez de umidade" persistindo em Córdoba, La Pampa, Santa Fe, Chaco e Santiago del Estero. Enquanto os agricultores esperam o tempo melhorar para fazer o plantio de soja, a semeadura do milho está apenas 5% completa, contra os 10% do ano passado.
"O clima seco nas principais regiões produtoras da América do Sul está deixando os analistas de mercado cautelosos, uma vez que ela limita o potencial de queda dos preços da soja e do farelo", disse a Oil World. "A seca reduziu consideravelmente a umidade do solo e impediu o plantio antecipado das culturas de verão".
Os agricultores brasileiros plantaram 25% do milho no Paraná e 40% no Rio Grande do Sul até a última semana. Os preços altos do algodão também encorajaram alguns agricultores a semear a fibra ao invés do grão. No estado do Mato Grosso, espera-se que a área de algodão cresça quase 30% em relação ao ano passado. Em todo o Brasil, a semeadura do algodão deve crescer 25%.
Com informações da Agência Bloomberg.
Na Reuters: Chuvas irregulares atrasam plantio de soja em MT
O plantio de soja em Mato Grosso, maior Estado produtor do Brasil, está 7,23 pontos percentuais atrasado em relação ao início de outubro de 2012, em meio a chuvas irregulares na região, informou na sexta-feira um órgão de pesquisa.
Da área prevista para esta safra, 1,4 por cento das lavouras já estão semeadas, contra 8,6 por cento em 4 de outubro do ano passado, disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
As chuvas na região têm sido irregulares, o que atrapalha o plantio, disse a Somar Meteorologia.
Leia a notícia na íntegra no site da Reuters.
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