Chicago: Soja opera com intensa volatilidade nesta quinta-feira

Publicado em 05/12/2013 12:33 e atualizado em 05/12/2013 15:32

Nesta quinta-feira (5), o mercado da soja na Bolsa de Chicago opera, novamente, com volatilidade intensa e em campo positivo. Por volta das 13h (horário de Brasília), as perdas dos principais vencimentos variavam entre 4,75 e 8 pontos. 

Essa baixa do mercado, segundo analistas, é técnica e reflete um movimento de realização de lucros. Além disso, como explicou Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, as boas condições de clima na América do Sul também pressionam o mercado. "Há a continuidade de chuvas regulares, o plantio se encaminha para a fase final, então, o fator safra da América do Sul limita grandes avanços no mercado internacional". 

Paralelamente, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira seu novo relatório de exportações semanais e o volume de soja veio ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. Foram exportadas na semana que terminou no dia 28 de novembro 805,2 mil toneladas de soja, contra as projeções que variavam entre 900 mil e 1,2 milhão de toneladas. "Apesar de serem números interessantes, vieram um pouco abaixo das expectativas do mercado", disse Glauco Monte, analista de mercado da FCStone. 

Apesar disso, a demanda se mantém como principal fator de suporte para os preços, uma vez que, de acordo com números do USDA, dos 39,5 milhões de toneladas de soja projetados para exportação, 37,5 milhões já estão comprometidos. 

Ainda segundo Brandalizze, esse momento de proximidade do final do ano estimula as realização de lucros por parte dos fundos de investimento, os quais precisam apresentar resultados positivos e por isso efetivam algumas vendas quando as cotações registram bons patamares que, no caso do vencimento janeiro/14, o mais negociado nesse momento, é próximo dos US$ 13,50 por bushel. 

"Se não houver nenhuma novidade de clima, como seca ou alguma catástrofe, as quais não estão previstas, o mercado não deve mudar muito. E o grande importador, que é a China, vai continuar controlando as suas compras nesses momentos de pequenas baixas para não deixar o mercado subir muito", explica o consultor. Essa estabilidade, portanto, deverá se estender entre os negócios até meados de janeiro. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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