Soja sobe em Chicago e fecha com mais alto patamar em cinco semanas
A soja subiu, nesta quarta-feira (15), na Bolsa de Chicago e alcançou os maiores preços em cinco semanas frente a forte demanda mundial pela commodity, principalmente por parte da China. A procura pelo produto norte-americano ainda é crescente, mesmo com estoques historicamente baixos no país e a meta de exportação dos Estados Unidos já ter sido batida.
O mercado, no início desta sessão regular, operava com estabilidade, sem movimentações muito expressivas. Porém, no meio da tarde, os preços voltaram a subir de forma significativa, e encerraram o dia com ganhos entre 5 e 11 pontos. O vencimento mais negociado no momento, março/14, fechou valendo US$ 13,18.
Nem mesmo a entrada da safra da América do Sul tem pressionado efetivamente os preços na Bolsa de Chicago. A colheita evolui bem no Brasil e a produção, em linhas gerais, se desenvolve de forma satisfatória na maior parte das regiões produtoras.
Segundo analistas de mercado, o volume produzido na América do Sul ainda será insuficiente para que a demanda mundial seja atendida de forma confortável. "Estamos colhendo uma grande safra, mas não será suficiente para derrubar os preços. Teremos preços remuneradores no Brasil".
Nesta quarta, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anuncio que exportadores privadas já acertaram a venda de 106 mil toneladas de soja para a China com entrega para a safra 2014/15.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) divulgou seu relatório, nesta quarta-feira (15), informando que o esmagamento de soja nos Estados Unidos, em dezembro, totalizou 4,36 milhões de toneladas.
O volume ficou dentro das expectativas do mercado que variavam, segundo Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar, entre 4,35 milhões e 4,46 milhões de toneladas. Os números vieram em linha com o registrado no mês anterior.
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