No EL País: Mercosul inicia colheita histórica de soja
Com preços que não são os mais altos da história, mas que se mantêm elevados, a colheita de soja começou neste outono no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Esses quatro países do Mercosul (o outro membro é a Venezuela, nação petrolífera) produzem mais da metade da oleaginosa do mundo e as autoridades esperam que este ano se supere uma marca histórica na safra. Os bons preços das matérias-primas agrícolas garantem a entrada de divisas a economias desaceleradas, como as do Brasil e Argentina.
A China responde por um quarto do consumo mundial de soja e mais da metade das importações. EUA e União Europeia também são importantes compradores. A oleaginosa é usada tanto para alimento humano como animal e, em menor escala, para biocombustíveis. O cultivo de suas sementes geneticamente modificadas se expandiu nos EUA e no Mercosul diante da elevada cotação da produção e sua resistência a diversos climas. Foi assim que a soja substituiu em algumas regiões a pecuária, o milho, o trigo e as florestas, como na Amazônia brasileira e na região do Chaco, na Argentina. O Mercosul exporta a oleaginosa em forma de grão ou a processa como óleo, farinha para alimentar vacas, porcos e galinhas, ou combustível.
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