Soja MT: Estado tem menos de 20% da produção para ser comercializada
As negociações da soja da safra 13/14 até o início de maio de 2014 já comprometeram 81,4% de todo o grão produzido em Mato Grosso nesta temporada, percentual equivalente a 21,3 milhões de toneladas. A comercialização da oleaginosa evoluiu 6 p.p. em relação ao mês anterior e apresenta apenas 1,6 p.p. de atraso no comparativo com as negociações da safra 12/13. Apesar disso, em números absolutos o volume comercializado do ciclo 13/14 é 8,8% superior devido à maior produção estadual da oleaginosa, 10,9 superior em relação à safra passada. O preço médio mensal registrado em abril foi o melhor desde o início das negociações desta safra, de R$ 55,17/sc, elevando o preço médio ponderado pela comercialização para R$ 48,02/sc. Os preços praticados no Estado apresentam média mensal acima dos R$ 50,00/sc desde dezembro de 2013, acelerando o ritmo das negociações. Até o final de novembro de 2013 48,8% da produção estadual da oleaginosa havia sido negociada antecipadamente, abaixo dos 67,7% da soja 12/13 negociada até o mesmo período de 2012. Entretanto, a partir de dezembro os preços mais atrativos incentivaram as negociações, que avançaram 33% até o final de abril, 18,8 p.p. frente aos 13,7% de aumento da safra 12/13 de dezembro a abril de 2013. Desta maneira, resta menos de 1/5 da produção estadual da safra 13/14 ainda a ser comercializada até a chegada do grão da próxima temporada, com a expectativa por parte dos produtores de preços melhores para os próximos meses de entressafra em MT.
Leia o boletim na íntegra no site do Imea
0 comentário
USDA informa nova venda de mais de 300 mil t de soja nesta 5ª
Abiove eleva previsão de safra e exportações de soja do Brasil em 2025
Bom regime de chuva ajuda desenvolvimento da soja em Diamantino/MT e alerta para necessidade de aplicações
Preços da soja têm mais uma manhã tranquila em Chicago, de tímidas baixas nesta 5ª feira
Aprosoja MT aciona o CADE contra empresas signatárias da Moratória da Soja
Soja acumula 27% de alta em reais por saca em 2024, apoiada principalmente no avanço histórico do dólar