Excessos hídricos começam a secar lentamente na Argentina, mas ainda ameaçam soja
Um informe da Oficina de Risco Agropecuário (ORA) do Ministério da Agroindústria da Argentina sinala que algumas áreas do pampa úmido do país, na mais importante região agrícola, já começam a secar levemente, em decorrência do bom clima dos últimos dias, mas os excessos hídricos ainda ocorrem.
"São observadas áreas que estão secando levemente, mesmo que os excessos hídricos sigam predominando na área de soja argentina", disse a ORA.
Ainda segundo a ORA, as chuvas da semana passada foram muito localizadas. Como consequência, o mapa de estado das reservas de água no solo mostra um retrocesso generalizado dos excessos hídricos, em comparação com a situação na última segunda-feira.
De acordo com o trabalho, a exceção está em áreas com drenagem deficitária ou que receberam pontualmente chuvas importantes, como Junín. Neste contexto, o ORA também aponta que não são esperadas chuvas importantes para a região pampeana nesta semana.
Em algumas regiões, como Casilda, o panorama da colheita de soja é complicado em função das chuvas recebidas desde o final de semana passado. A soja replantada em janeiro volta a sofrer com novos alagamentos que resistem severamente em sua projeção de rendimento.
Em Córdoba, a soja de primeira etapa começou a ser colhida em Labouyale com bons valores de produção que, até o momento, somam os 4500kg por hectare. O cultivo, entretanto, deve ser mais prejudicado se os alagamentos se prolongarem.
Confira os mapas divulgados pela ORA. O primeiro mostra a situação em 09 de abril e, o segundo, em 16 de abril:


Tradução: Izadora Pimenta
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