Na CBOT, soja reduz perdas nesta 3ª feira, mas continua pressionada pela safra americana

Publicado em 29/08/2017 08:32

LOGO nalogo

Durante a sessão desta terça-feira (29), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram as perdas, porém, os contratos da commodity permanecem em campo negativo. Às 12h40 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa testavam quedas entre 1,75 e 2,75 pontos. O novembro/17 trabalhava a US$ 9,39 por bushel e o janeiro/18 a US$ 9,48 por bushel.

Sem novidades, as cotações da oleaginosa permanecem pressionadas negativamente diante da perspectiva de uma grande safra norte-americana, conforme dados das agências internacionais. "A turnê do Pro Farmer na semana passada confirmou o bom potencial de colheita para soja e milho, mesmo que os rendimentos estimados estejam ligeiramente abaixo dos últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)", reportou a Agritel ao Agrimoney.com.

O levantamento realizado pela expedição indicou uma safra próxima de 117,8 milhões de toneladas de soja nesta temporada. No início do mês, o departamento projetou a produção americana em 119 milhões de toneladas.

Além disso, ainda no final da tarde desta segunda-feira, o USDA elevou para 61% o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições no país. Em torno de 93% das plantações estão em formação de vagens. Na semana passada, o número era de 87%.

Paralelamente, o Agrimoney.com reforça que os preços mais baixos podem atrair compradores. "Ainda nesta segunda-feira, os embarques semanais de soja ficaram em 716,2 mil toneladas", reportou.

Ainda nesta terça-feira, o USDA reportou nova venda de soja para a China. A nação asiática adquiriu 198 mil toneladas do grão norte-americano e o volume deverá ser entregue na temporada 2017/18.

Outro fator que também segue no radar dos participantes do mercado é o Furacão Harvey nos Estados Unidos. "Existe alguma preocupação de que o furacão Harvey possa causar preocupações de qualidade em soja e milho na região do Delta", afirmou Benson Quinn Commodities, ao Agrimoney.com.

Terry Reilly, da Futures International, também observou que "há alguma preocupação moderada de que as fortes chuvas do furacão, à medida que se movem para o leste na Louisiana e no Mississippi, podem aumentar a preocupação com a qualidade da soja no Delta".

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário