Em Chicago, soja reduz ganhos no pregão desta 4ª feira, mas cotações continuam em campo positivo

Ao longo do pregão desta quarta-feira (25), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziram os ganhos. Porém, as principais posições da commodity ainda se mantinham em campo positivo e, por volta das 12h49 (horário de Brasília), testavam altas entre 2,00 e 2,50 pontos. O novembro/17 era cotado a US$ 9,77 por bushel, já o janeiro/18 operava a US$ 9,88 por bushel.
"O mercado reage frente às perdas das últimas sessões e está atento ao clima irregular no Brasil e na persistência da firme demanda", destacou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.
O mercado voltou a testar o campo positivo após recuar mais de 5 pontos no dia anterior. A colheita acelerada nos Estados Unidos, até o último domingo cerca de 70% da área já havia sido colhida, e as chuvas no Brasil pesaram na formação dos preços no mercado internacional, conforme destacaram as agências internacionais.
Tobin Gorey, da CBA, reportou ao Agrimoney,com que "os meteorologistas esperam um padrão mais úmido nas principais regiões produtoras de soja no país depois do período mais seco". Com isso, a perspectiva é que os trabalhos nos campos ganhem ritmo e os produtores brasileiros consigam semear o grão com umidade adequada.
Em contrapartida, os preços da oleaginosa têm encontrado suporte na retração nas vendas, por parte dos produtores americanos e também na demanda chinesa aquecida. No caso dos EUA, os agricultores apostam que os preços voltem ao patamar de US$ 10 por bushel para retornarem aos negócios.
"Os produtores ainda esperam o patamar de US$ 10,00 por bushel para retornarem aos negócios. Os agricultores ainda aguardam em um problema com o clima no Brasil, porém, caso isso não seja confirmado, terão que voltar ao mercado para comercializar o produto", explicou o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo de Sousa.
Já as importações de soja da China somam 8,1 milhões de toneladas em setembro. Acima do registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado da temporada, a nação asiática já adquiriu 93,5 milhões de toneladas de soja.
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