Soja recua em Chicago nesta 3ª e mercado se posiciona antes do USDA

Apesar dos últimos números do boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrarem uma baixa no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições, os preços da oleaginosa voltam a recuar na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (9).
O mercado, por volta de 7h50 (horário de Brasília), apresentava baixas de pouco mais de 4 pontos nos principais contratos, com o agosto valendo US$ 8,74 e o novembro, US$ 8,93 por bushel.
Segundo explicam analistas internacionais, os traders mantêm sua cautela à espera do novo reporte mensal de oferta e demanda que o USDA traz na quinta-feira (11) e também diante das questões políticas e comerciais, que parecem entrar em uma nova fase.
Por outro lado, complementam afirmando que os últimos dados do departamento americano acabam atuando como um limitador das perdas. Afinal, além da baixa no índice de boas ou excelentes condições paras as plantações de soja dos EUA - de 54% para 53% na semana, os números ainda indicam um severo atraso no desenvolvimento da cultura.
O USDA informou que 90% das lavouras já germinaram, contra 83% da semana anterior, 100% de 2018 e 98% de média para as últimas cinco safras. Assim, 10% somente das plantações já estão na fase de florescimento, contra 44% do mesmo período do ano passado e 32% de média.
Além disso, há ainda análises que acreditam que as condições atuais de clima no Corn Belt serão favoráveis para a oleaginosa agora, com mais calor e menos chuvas. Por outro lado, há ainda especialistas que afirmam que este é um momento delicado para as plantas se desenvolverem em um cenário assim.
Veja os números completos do USDA e, na sequência, como fechou o mercado nesta segunda-feira:
>> USDA: Números mostram severo atraso no desenvolvimento da soja e do milho dos EUA
>> Soja fecha estável em Chicago nesta 2ª, mas perde até 2,4% no interior do Brasil
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